O Congresso avisou agora à noite o Palácio do Planalto e o Supremo que ele não é o que eles pensam que ele é: um irresponsável fiscal.
A ideia estava presente tanto na ação do governo quanto na decisão do Supremo que suspendeu a desoneração da folha de 17 setores da economia.
O Congresso foi direto. Disse que o compromisso com responsabilidade na gestão fiscal do país foi demonstrado em inúmeras ocasiões. Chegou a apresentar um quadro com leis aprovadas em 2023 e quanto elas geraram de caixa.
Que o compromisso do legislador com o fiscalismo só pode ser medido de forma global como diretiva de longo prazo de todo poder público. E que a banda de tolerância do déficit fiscal do governo pode acomodar gastos tributários da desoneração.
Os termos são técnicos, mas a resposta é política. O desequilíbrio fiscal do país não pode ser atribuído apenas ao Congresso.
Agora Notícias Brasil
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