Novo status sanitário foi oficializado em portaria publicada nesta segunda-feira e passa a valer em 2 de maio
Pecuaristas têm preço do boi vivo depreciado e os que podem estão segurando para venderA partir de 2 de maio, os os Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal serão reconhecidos nacionalmente como livres de aftosa sem vacinação.
A alteração no status sanitário das unidades federativas foi oficializada nesta segunda-feira pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por meio da portaria nº 665, publicada no Diário Oficial da União. O documento também proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa nos referidos estados e os restringe quanto à movimentação de animais e de produtos para áreas que ainda vacinam seus rebanhos contra a enfermidade.
O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.
Em abril, a última imunização contra a aftosa ocorre nos estados da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e parte do Amazonas. No Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, a vacinação continua em 2024 (maio e novembro).
Atualmente, o somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o status sanitário reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Correio do Povo
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