Movimento acusou forças israelenses de "expandir seus ataques", após morte de um civil no Líbano
O movimento libanês Hezbollah anunciou a morte de dois de seus combatentes em bombardeios de Israel e acusou aquele país de "expandir seus ataques", após a morte de um civil no leste do Líbano. Israel e o Hezbollah, aliado do movimento islamista palestino Hamas, enfrentam-se quase que diariamente desde o começo do conflito na Faixa de Gaza, há mais de cinco meses.
Nas últimas semanas, Israel lançou bombardeios em áreas cada vez mais distantes da fronteira libanesa para atacar o Hezbollah, o que aumenta o receio de que os combates possam levar a um conflito aberto. "Caças israelenses atacaram um veículo na região de Suwairi e mataram o motorista, sírio", disse à AFP uma fonte da segurança, sob a condição de anonimato.
Uma série de bombardeios israelenses durante a noite teve como alvo uma sede abandonada do Hezbollah e feriu quatro moradores de edifícios próximos, segundo outra fonte. O Exército israelense relatou que seus caças "bombardearam um local de produção que abrigava armas na área de Baalbek".
O Hezbollah indicou mais tarde que, em resposta a esse bombardeio, lançou mais de 60 foguetes contra duas posições militares israelenses no Golã, uma área ocupada por Israel, que não reportou vítimas ou danos causados pelo ataque do Hezbollah.
O Hezbollah anunciou ontem que lançou vários ataques contra posições militares israelenses, como acontece com frequência desde outubro, quando eclodiram confrontos transfronteiriços em apoio ao Hamas em Gaza. Pelo menos 323 pessoas já morreram nos confrontos no Líbano, a maioria combatentes do Hezbollah, e 56 civis, segundo um balanço da AFP. Dez soldados e sete civis morreram em Israel.
AFP e Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário