Freire Gomes revelou que ex-ministro era responsável pelas teses jurídicas nas reuniões
O ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes afirmou que estava presente na reunião entre os comandantes das Forças Armadas em que foi apresentada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) uma minuta do golpe com o mesmo teor da encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
A informação foi divulgada pelo Portal R7, que teve acesso ao conteúdo do depoimento do militar concedido para a Polícia Federal no dia 1° de março.
Segundo Freire Gomes, ele e o brigadeiro Baptista Júnior se posicionaram contra as medidas da minuta de decreto que impediria a posse do presidente-eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Freire Gomes alega que teria afirmado que não havia suporte jurídico para qualquer atitude e que acreditava que o almirante Almir Garnier teria se colocado "à disposição".
O ex-comandante também explicou que as reuniões eram, "geralmente", entre os comandantes das Forças Armadas, Paulo Sérgio Nogueira e o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas, quando questionado sobre a participação de Torres, o general afirmou que o ex-ministro da Justiça participou algumas vezes para dar explicações jurídicas.
Correio do Povo
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