Área é 7,17% maior que no ciclo anterior, informou o Irga na 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas
Balanço foi apresentado na 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras BaixasO Rio Grande do Sul totalizou 900.203 hectares de área semeada com arroz na safra 2023/2024, divulgou, nesta quarta-feira, o Instituto Rio Grande do Arroz (Irga). O balanço foi apresentado na 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, que ocorre até esta quinta-feira na Estação Experimental da Embrapa Clima Temperado, localizada em Capão do Leão.
A área plantada com cereal é 7,17% maior que a cultivada no ciclo anterior, de 839.972 hectares. E resulta do trabalho realizado nas seis regionais do instituto. A Fronteira Oeste lidera na produção, com 263.903 ha semeados, seguida pela Zona Sul (154.318 ha). Na sequência, estão Campanha (130.95 ha), Planície Costeira Interna (132.919 ha), zona Central (118.107 ha) e Planície Costeira Externa (100.003 ha). A área de soja em terras baixas totalizou 422.210 hectares nesta safra. finalizando o ciclo com baixa de 16,55% em relação a 2022/23 (505.965 ha).
A Abertura da Colheita de Arroz também foi palco para a troca de comando da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz. O ex-presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, assumiu a presidência do grupo em substituição a Daire Coutinho. “Imagino que hoje o setor está praticamente pacificado pelo equilíbrio entre oferta e demanda. O protagonista disso é o produtor que soube dosar”, disse Dornelles.
Arena Digital
Uma das novidades da edição deste ano é a Arena Digital. O espaço conta com a curadoria do Inova RS, programa da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado e reúne debates atuais sobre inovação e agronegócio, especialmente acerca do que impacta a cultura do arroz e grãos. A Secretária da pasta, Simone Stülp participou do painel de abertura. Para ela, uma das áreas portadoras de futuro e estratégicas do Estado do Rio Grande do Sul é a cadeia do agronegócio, que está como uma das áreas elencadas. “Nós pensamos estratégias, programas e políticas públicas voltadas para a questão da cadeia do agronegócio, pensando na gestão tecnológica. Não só da tecnologia da informação, mas biotecnologia, nanotecnologia para ganhos de eficiência e no sentido de nos diferenciarmos como Estado comparado a outros”, opina.
Para ela, estar em uma feira tradicional como é a abertura da colheita do arroz e grãos é interessante e pertinente. “Cada vez mais temos visto feiras e eventos tradicionais do agronegócio tendo as suas arenas digitais. Os seus palcos, onde você conecta a questão da inovação, tecnologia e da tradição. Isto também tem uma dinâmica muito pertencente às questões de inclusão digital. Diferentes pontas que unimos para conseguir avançar como Estado”, observa.
O Coordenador do Inova RS na Região Sul, Artur Gibbon e o superintendente de inovação da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) , Vinícius Farias também participaram do primeiro painel. Eles falaram sobre o potencial da região para o agronegócio, em especial para a cultura do arroz e grãos. Eles enfatizaram que a inovação proporciona condições para alavancar a produtividade e, consequentemente, o desenvolvimento econômico e social.
Entre as discussões que ocorrem na Arena Digital estão ferramentas para o monitoramento de gases do efeito estufa, digitalização da safra do arroz, soluções sustentáveis para o agro e como obter recursos para inovação a fim de impulsionar a cadeia do arroz. O espaço é aberto ao público.
Correio do Povo
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