Incomodado com o relatório do Tesouro Nacional que apontou o Judiciário brasileiro como o mais caro do mundo, Luís Roberto Barroso, presidente do STF, escreveu um artigo argumentando que 'o valor da Justiça não se mede em dinheiro'.
O argumento é frágil: todos sabemos que a promoção da Justiça, assim como defesa e segurança, têm um valor inestimável. Não há sociedade estável sem esses pilares. Isso, porém, não justifica que nenhuma dessas áreas crie mordomias e regalias às custas do cidadão.
A situação se agrava quando a percepção do 'valor da justiça' para os brasileiros difere muito da do ministro. Por exemplo, 47,3% dos brasileiros consideram que o Brasil vive sob uma ditadura do Judiciário, e outros 16,7% acreditam que juízes cometem abusos e ultrapassam suas atribuições, segundo pesquisa AtlasIntel.
Barroso aparentemente não entendeu, ou finge não entender, que o brasileiro deseja apenas duas coisas: 1) uma justiça funcional e 2) que não seja a mais cara do mundo. É nisso que o NOVO acredita.
Fonte: https://www.instagram.com/p/C32xixVgHxO/?igsh=cjZtbHB3OW9lZXli
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