Foram 9 mil armas e mais de 40 toneladas de entorpecentes apreendidos
Com a atuação conjunta da Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil (PC), foi registrado um recorde de apreensões no Rio Grande do Sul. Somente em 2023, operações da Secretaria da Segurança Pública (SSP) resultaram em mais de 9 mil armas e mais de 40 toneladas de entorpecentes apreendidos, um aumento de 12,5% na comparação com 2022. Mais de 123 mil pessoas também foram presas pelas forças policiais.
”Esses dados destacam o trabalho integrado dos órgãos de segurança, com enfoque para o reforço do policiamento ostensivo e preventivo realizado pela Brigada Militar e para o aumento das investigações realizadas pela Polícia Civil, que vêm asfixiando o crime organizado. A dedicação e o compromisso de todos os policiais, somado ao fortalecimento do serviço de inteligência, têm feito com que as forças policiais atuem cada mais forte no combate à criminalidade. O governo garantiu o ingresso de mais de mil policiais, auxiliando no aumento da sensação de segurança do cidadão”, ressaltou o titular da SSP, Sandro Caron,
Em março, a Polícia Civil realizou a maior apreensão de ecstasy de sua história, durante a Operação Albuquerque, na zona norte de Porto Alegre. Foram encontrados mais de 17 mil comprimidos de ecstasy, 3,3 mil cápsulas para colocação de MDMA (composto utilizado na produção do entorpecente) e outros itens usados para produzir a droga. Somente nesta operação a PC estima que os entorpecentes apreendidos equivaliam a R$ 2 milhões.
Em maio, com a Operação Valorem, realizada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), foi realizada a maior apreensão de valores em espécie na história do departamento. A ação, deflagrada em São Leopoldo, localizou R$ 824 mil, provenientes da venda de entorpecentes, além de apreender armas, cocaína, crack e um laboratório para produção dos entorpecentes.
Também em maio, a PC prendeu dois homens em Viamão e realizou a maior apreensão de maconha do ano, um total de 1,8 tonelada, com valor avaliado em R$ 1,2 milhão. A investigação aconteceu após informações de que um local na cidade era utilizado para armazenar e vender os entorpecentes.
Com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a PC realizou a incineração de 11 toneladas de drogas no final de setembro. A quantidade, apreendida em ações durante os quatro meses anteriores, foi avaliada em mais de R$ 45 milhões. Em 2023, o Denarc incinerou quase 29 toneladas de entorpecentes apreendidos ao longo do ano.
Em ação conjunta com a Brigada Militar e com apoio da PRF, a PC deflagrou a Operação Teia na primeira quinzena de dezembro. Foram cumpridos 24 mandados em Guaíba, Gravataí e Canoas, que resultaram na prisão de 14 pessoas e apreensão de um adolescente, além de crack, cocaína, maconha, balança de precisão, armas de fogo, munições e aparelhos celulares.
Uma ação da Brigada Militar em Santo Antônio da Patrulha resultou na apreensão de 71 armas em uma propriedade rural. Dentro de tonéis de plástico enterrados no local, foram encontradas 40 pistolas, 19 revólveres, nove fuzis, duas espingardas, uma submetralhadora, carregadores para o armamento e insumos para mistura de entorpecentes.
Realizada pela BM e PC em três fases nos meses de abril, junho e setembro, a Operação Cerco Fechado cumpriu 358 mandados de prisão, que resultaram em 1.385 pessoas presas, sendo 95 foragidas e nove adolescentes apreendidos. A operação é um trabalho contínuo, coordenado pela Secretaria da Segurança Pública, no monitoramento e policiamento de áreas com indicadores criminais que requerem atenção.
Correio do Povo
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