Capital registrou rajadas de ventos de quase 120 km/h
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, decretou situação de emergência devido aos danos decorrentes da tempestade que atingiu a Capital na noite de terça-feira. O decreto Nº 22.428, publicado na tarde desta quarta-feira, 17, cita as “chuvas intensas” e suas consequências como principal motivo para a emergência.
- Acompanhe em tempo real as atualiações sobre os danos do temporal
Documento foi publicado em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), dispensando de licitação a aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre. Com a publicação, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob o gerenciamento da Coordenação de Defesa Civil (CDC), nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.
“Por meio do decreto, encurtamos o caminho para a contratação de serviços na cidade”, diz Melo em publicação oficial da Prefeitura.
Decreto entra em vigor imediatamente e vigora por até 180 dias.
Acabamos de decretar situação de emergência em Porto Alegre, em virtude da situação climática que enfrentamos. A medida permite encurtar caminhos para a contratação de serviços e é uma forma de priorizar ações com foco no restabelecimento da rotina da cidade.
— Sebastião Melo (@SebastiaoMelo) January 17, 2024
A tempestade
A MetSul Meteorologia classificou o temporal desta noite como “uma das tempestades mais fortes da história recente de Porto Alegre”. Segundo o instituto, somente em uma hora, a chuva acumulou 60 mm a 70 mm em diferentes pontos da cidade. Ou seja, choveu a metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm. Partes da Capital registraram rajadas de ventos de quase 120 km/h na noite de terça-feira.
Aproximadamente 270 mil clientes seguem sem luz, desde a última a atualização da CEEE Equatorial, responsável pelo fornecimento de energia na Capital. Diante de novo evento climático extremo, a empresa voltou a ser alvo de críticas públicas por parte de gestores políticos.
Já de acordo com a Corsan, 329,7 mil imóveis estão sem água desde o começo do episódio meteorológico.
Correio do Povo
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