Adotar uma alimentação equilibrada, praticar exercícios e ter sono adequado são hábitos que podem fortalecer o sistema imunológico
É recomendado incluir na dieta alimentos ricos em vitamina C, como o brócolis, por exemploO sistema imunológico desempenha um papel crucial na proteção do organismo. Ter a imunidade alta ajuda a reduzir o risco de infecções virais e bacterianas, promove uma recuperação mais rápida em caso de doenças e melhora a resposta a vacinas. “É um sistema complexo, composto por células especializadas, proteínas e tecidos, que trabalham em conjunto para proteger o corpo contra ameaças e evitar doenças”, explica o responsável técnico da rede AmorSaúde, Dr. Alexandre Pimenta.
Práticas e hábitos que fazem cair a imunidade
Vários fatores podem comprometer a imunidade, incluindo o estresse crônico, a má alimentação, a falta de sono adequado, o sedentarismo ou a prática em excesso de atividades físicas. “O tabagismo, o uso de drogas e o consumo excessivo de drogas também comprometem o sistema imunológico. Além disso, certas condições médicas, como deficiências nutricionais, doenças autoimunes e tratamentos como quimioterapia, podem afetar negativamente a imunidade”, explica o profissional.
Ele ainda destaca que a imunidade baixa pode aumentar o risco de infecções recorrentes, doenças graves e complicações de saúde. “Pessoas com imunidade comprometida são mais suscetíveis a gripes, resfriados, infecções respiratórias, infecções de pele e outras doenças oportunistas. Além disso, a recuperação de doenças pode ser mais lenta, e o organismo pode ter mais dificuldade em lidar com agentes infecciosos”, detalha.
10 dicas para fortalecer o sistema imunológico
Melhorar o sistema imunológico envolve a adoção de hábitos de vida saudáveis, como um tempo adequado de sono, uma alimentação saudável e balanceada. Veja dicas de alimentos e práticas que podem ser incorporadas ao dia a dia:
🥕 Adote uma alimentação saudável: uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais e proteínas magras, ajuda na prevenção de deficiências nutricionais;
🥦 Vitamina C: é importante incluir na dieta alimentos ricos em vitamina C, um antioxidante que ajuda a neutralizar os radicais livres no corpo. Laranja, acerola, kiwi, morango e brócolis, por exemplo, são fontes dessa vitamina;
🥩 Zinco: também é recomendado consumir alimentos ricos em zinco, nutriente que desempenha um papel importante na produção de anticorpos, proteínas fundamentais para a resposta imunológica adaptativa. Exemplos de alimentos são carne, frango, peixe, sementes de abóbora e feijão;
🥛 Alimentos probióticos: são microorganismos vivos que contribuem no equilíbrio da microbiota intestinal e ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Bons exemplos são iogurte, kefir e chucrute;
🐟 Fontes de ômega 3: peixes gordurosos, sementes de chia e linhaça, por exemplo, têm propriedades anti-inflamatórias;
💧 Beba bastante água: entre as funções que a água exerce no organismo está a de ajudar a eliminar resíduos e toxinas do corpo através da urina, sendo que manter o sistema excretor eficiente é importante para evitar o acúmulo de substâncias indesejadas que podem comprometer o sistema imunológico;
⚠️ Evite alimentos processados: esses produtos podem prejudicar a imunidade por contribuírem para a inflamação crônica e prejudicarem o microbioma intestinal. Também aumentam o risco de desenvolver doenças crônicas, diabetes, obesidade e doenças cardíacas;
🏃♀️ Pratique atividade física: entre os benefícios estão o estímulo da circulação sanguínea, a liberação de hormônios e o estímulo na produção de células do sistema imunológico na medula óssea e em outros tecidos linfóides;
😴 Boa rotina de sono: o recomendado é ter pelo menos 7 ou 8 horas de sono por noite. Durante o sono, o corpo produz e libera citocinas, proteínas envolvidas na promoção da resposta inflamatória, e produz anticorpos e células imunológicas;
💆♀️ Reduza o estresse: isso pode ser feito por meio de técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou hobbies que proporcionem prazer. A redução do estresse ajuda a equilibrar a ativação do sistema nervoso autônomo, permitindo que o sistema nervoso parassimpático (associado ao relaxamento) exerça sua influência. Esse equilíbrio é importante para a homeostase e para o funcionamento adequado do sistema imunológico.
Correio do Povo
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