quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Prefeitura de Porto Alegre quer reabrir licitação para novo sistema de coleta de recicláveis

 Operação ocorrerá de forma experimental em quatro bairros da área central

Proposta busca alterar atual sistema de coleta automatizada 

A prefeitura de Porto Alegre pretende reabrir em breve a licitação para a implantação do novo sistema de recolhimento de resíduos recicláveis em quatro bairros da área central. De acordo com informação do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), o certame foi suspenso no início deste ano para mudanças nos termos da contratação, entre elas a readequação orçamentária.

A ideia era implantar de forma experimental um modelo de descarte de materiais como metal, papel, vidro, caixas e plásticos em contêineres específicos para esta finalidade. A fase de testes iniciaria com 500 unidades espalhadas pelos bairros Centro Histórico, Cidade Baixa, Praia de Belas e Menino Deus, abrangendo aproximadamente 90 mil moradores. Atualmente a população dessas regiões deposita os resíduos ao lado dos contêineres para o lixo orgânico, e apenas nos dias específicos desta coleta.

O edital, suspenso no dia 9 deste mês, também previa que os atuais contêineres de cor cinza passariam a receber descartes orgânicos e rejeitos em toda a área da cidade onde o sistema já opera. De acordo com o DMLU, a coleta mecanizada atinge 20% do território da Capital e está concentrada nos bairros mais densos e centrais.

Conforme o diretor-geral do DMLU, Paulo Marques, a suspensão da licitação aberta no dia 20 de dezembro no ano passado se dá de forma temporária, para ajustes. “Havia a necessidade de uma alteração planilha de custos, como salário mínimo, diesel e convenção coletiva de trabalhadores. Não há nenhum prejuízo nesta suspensão temporária.

“Estamos aguardando o termo de ajuste. Esperamos publicar um novo edital já nos próximos dias”, afirmou o diretor, embora prefira não estimar uma data. Marques garante ainda que estará prevista no contrato com a empresa vencedora a realização de ações de conscientização ambiental.

Problema que perdura

A concorrência para a coleta mecanizada é mais um capítulo da novela envolvendo prefeitura e as empresas contratadas para a execução do serviço. As divergências surgiram no início de 2023, com rompimento de contrato por parte da gestão municipal, que apontou falhas da empresa prestadora. Posteriormente o município, realizou contratação emergencial de um novo consórcio. Desde então surgem queixas da população por acúmulo de lixo e contêineres avariados em diferentes pontos da Capital. “Daniel Dambrowiski Melo, 52 anos, tem um restaurante no Centro Histórico e relata problemas com lixo espalhado. “Não importa se é orgânico ou reciclável, minutos após descartarmos, vira uma bagunça.

Correio do Povo

Programa Assistir expõe embates políticos no RS

 Governo do Estado, prefeitos e dirigentes de hospitais discutem a necessidade de ampliação de recursos do Piratini e da União para a área da saúde



A insatisfação de prefeitos de grandes municípios, críticas do governador Eduardo Leite (PSDB) à necessidade de maior participação de entes subnacionais no financiamento dos hospitais e cobranças junto à União de revisão da tabela de honorários SUS e do teto do MAC (custeio da média e na alta complexidade nos estados e municípios), evidenciam as questões políticas envolvidas no suporte às unidades de saúde no Estado.

“O que tem acontecido é cada vez mais governos subnacionais, Estados e municípios, terem que entrar no financiamento, que tem tido cada vez menos participação da União, e isso é insustentável à medida que vemos que a maior parte do recurso está com o governo federal. Fica todo mundo ‘com o pires na mão’ em Brasília buscando recursos para um projeto aqui e outro ali”, disse Eduardo Leite após anunciar a revisão do programa Assistir, na última segunda-feira.

Leite evitou críticas ao atual governo Lula (PT), dizendo que a defasagem nos valores repassados pela União são um acúmulo de diversas gestões. O governador comprometeu-se a manter para os próximos anos o reajuste do valor de referência da Unidade de Incentivo Hospitalar (UIH), levando em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “A gente cria o UIH, corrigido pela inflação, que é pra não deixar acontecer com o nosso programa o que aconteceu com a tabela SUS, que ficou estagnada e criou essa defasagem”, disse.

Lula sancionou neste mês uma lei federal que garante a revisão da tabela em dezembro de cada ano. “Salientamos que da forma que foi sancionada, sem um indexador, sem previsão orçamentária ainda para 2024, na prática, reflexos desta revisão só teremos em 2025, por isso, a importância da complementaridade de repasses, tal como acontece com o Assistir”, afirma o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS, Luciney Bohrer.

Bohrer prega a permanente mobilização das entidades para a garantia de remuneração justa dos serviços prestados nos hospitais junto ao governo federal, encontrando eco no entendimento do governador. “Há um compromisso de haver revisões anuais. Isso é importante. Mas a defasagem desses valores é absurda, que vai ter que ser corrigida. O importante é que se mantenha essa pressão”, diz Leite.

Prefeitos preocupados

Prefeitos de cidades da região Metropolitana, por meio da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), vêm contestando o que entendem como perda de recursos para os hospitais de seus municípios as novas medidas relacionadas ao programa Assistir. Pelo menos sete deles estiveram na sexta-feira da semana passada com o governador na tentativa de adiar a redução dos valores, que foram feitos de forma gradual, pelas instituições de saúde não atingirem parâmetros de serviço.

Eduardo Leite rechaça declarações de que as comunidades ficarão desassistidas. “Não haverá desassistência. Criamos uma lógica de financiamento que distribui melhor as regiões, os ambulatórios e os atendimentos especializados.” Segundo o governador havia uma lógica de distribuição que não tinha critérios objetivos, com hospitais recebendo até R$ 50 milhões, sem indicadores de produção e atendimento, por exemplo. “Antes do Assistir, Porto Alegre recebia R$ 75 milhões em incentivos hospitalares. Com o programa, está recebendo mais de R$ 100 milhões por ano. Estamos aumentando os valores, inclusive na Capital”, exemplificou.

O prefeito de Sapucaia do Sul e tesoureiro do Granpal, Vomir Rodrigues (PP) disse que, com a nova tabela, os municípios precisarão investir mais recursos próprios na saúde e tirar um “coelho da cartola”. Ele estima redução mensal de R$ 2,2 milhões no hospital do município e classifica o cenário como preocupante. As declarações foram dadas no programa Bom Dia, da Rádio Guaíba. “Eu acredito que a partir de agora nós vamos ter uma enxurrada, olha o que eu tô falando, de ações judiciais na saúde, porque se já estava difícil, tu imagina retirando R$ 2,2 milhões (no município) por mês. Isso vai acarretar mais de R$ 27 milhões retirados da saúde pública (do município).

Um dos vice-presidentes da entidade, Ary Vanazzi (PT), de São Leopoldo, é um dos prefeitos que vêm fazendo críticas a Leite. Ele afirma que o município investe entre 32% e 33% da receita municipal em Saúde, quando deveria investir 15% e cobra que o governo do Estado cumpra o compromisso constitucional de aplicar 12% das receitas na área. “O Estado, que devia colocar 12%, bota 9% contando os recursos do IPE Saúde”, reforça.

Entendendo que os valores vindos do governo federal para o Sistema Único de Saúde (SUS) com insuficientes, o governador Eduardo Leite vê o programa Assistir como uma suplementação. Segundo ele, o orçamento do programa era de R$ 818 milhões e passará a ser de R$ 983,1 milhões. Isso representaria um aumento de R$ 164,5 milhões neste ano.

Porém, o dado diverge do previsto no Orçamento de 2024, repassado pelo próprio governo do Estado. O deputado Miguel Rossetto (PT) destaca que, no documento, a previsão do governo era de aplicar no programa R$ 1,015 bilhão. “Ou o governador desconhece completamente o orçamento do estado ou engana a população”, afirmou.

Em resposta, a secretaria estadual da Saúde diz que o governo irá suplementar o valor que está no orçamento. Assim, atingiria a dotação para R$ 1,179 bilhão. Para explicara divergência de números, a secretaria justifica que a diferença entre o valor do orçamento e o do programa são de recursos a serem utilizados no “período de transição” para a implantação gradual das novas regras do Assistir em instituições e municípios que alegam perda de recursos. “A transição de 2024 custa aproximadamente R$ 120 milhões e contempla também a implantação de novos serviços conforme o Plano Estadual de Saúde”, diz por meio da assessoria.

Divergência com o orçamento

Entendendo que os valores vindos do governo federal para o Sistema Único de Saúde (SUS) com insuficientes, o governador Eduardo Leite vê o programa Assistir como uma suplementação. Segundo ele, o orçamento do programa era de R$ 818 milhões e passará a ser de R$ 983,1 milhões. Isso representaria um aumento de R$ 164,5 milhões neste ano.

Porém, o dado diverge do previsto no Orçamento de 2024, repassado pelo próprio governo do Estado. O deputado Miguel Rossetto (PT) destaca que, no documento, a previsão do governo era de aplicar no programa R$ 1,015 bilhão. “Ou o governador desconhece completamente o orçamento do estado ou engana a população”, afirmou.

Em resposta, a secretaria estadual da Saúde diz que o governo irá suplementar o valor que está no orçamento. Assim, atingiria a dotação para R$ 1,179 bilhão. Para explicara divergência de números, a secretaria justifica que a diferença entre o valor do orçamento e o do programa são de recursos a serem utilizados no “período de transição” para a implantação gradual das novas regras do Assistir em instituições e municípios que alegam perda de recursos. “A transição de 2024 custa aproximadamente R$ 120 milhões e contempla também a implantação de novos serviços conforme o Plano Estadual de Saúde”, diz por meio da assessoria.

Correio do Povo

Assembleia Legislativa: Nova mesa diretora toma posse nesta quarta-feira

 Adolfo Brito (PP) assume a presidência do Legislativo. Vilmar Zachin, do MDB, deixará o cargo

A posse e eleição da chapa única ocorre a partir das 14h 

A nova composição da mesa diretora da Assembleia Legislativa toma posse nesta quarta-feira, às 14h, no plenário 20 de Setembro. A cerimônia, onde deverá ser eleito, em chapa única, o novo presidente Adolfo Brito (PP), também terá o deputado Paparico Bacchi (PL) como primeiro vice-presidente e Eliane Bayer (Republicanos) como segunda; além dos deputados Pepe Vargas (PT), Gaúcho da Geral (PSD) e Elton Weber (PSB) na primeira, terceira e quarta secretaria, respectivamente.

Indicação do MDB, o deputado Vilmar Zanchin, atual presidente, passará o cargo para Brito. Por um acordo de bancadas, a presidência do Parlamento é compartilhada e muda todos os anos, com os quatro maiores partidos da Casa indicando um nome. A gestão de 2025-2026 terá o PT na presidência, seguido pelo Republicanos, em 2026-2027.


Correio do Povo

Geladeira boiando na correnteza numa rua do Centro de Livramento após temporal - 16/01/2024

 


TEMPO | Uma geladeira boiando na correnteza numa rua do Centro de Livramento após temporal com chuva torrencial, alagamentos e inundações repentinas. 📷 Sentinela 24h/Facebook

MetSul Meteorologia


Fonte: https://twitter.com/metsul/status/1747375411695059452?s=20

Biden diz ter decidido resposta a ataque na Jordânia e quer evitar “guerra mais ampla”

 Presidente dos EUA responsabilizou o Irã por fornecer armas usadas na morte de soldados

Biden diz ter decidido resposta a ataque na Jordânia e quer evitar “guerra mais ampla” 

O presidente americano, Joe Biden, afirmou nessa terça-feira (30) que decidiu qual será a resposta ao ataque que matou três soldados em uma base dos Estados Unidos na Jordânia, mas reiterou que não busca uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

Sob pressão crescente em um ano eleitoral, Biden disse que responsabiliza o Irã pelo fornecimento de armas às pessoas que realizaram o ataque que matou três soldados americanos e feriu dezenas de militares.

Biden, que estava em campanha na Flórida, já culpou as milícias apoiadas pelo Irã pelo primeiro ataque fatal às tropas dos Estados Unidos na região desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em outubro.

"Sim", respondeu Biden aos jornalistas na Casa Branca quando questionado se já tinha decidido a sua resposta, mas não deu mais detalhes sobre quais ações tomaria.

"Não acredito que precisemos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Não é isso que procuro", acrescentou quando questionado sobre os receios de que enfrentar o Irã possa provocar um conflito mais amplo. A Casa Branca advertiu que provavelmente a resposta envolverá "múltiplas ações".

Após a advertência de Washington, as Brigadas do Hezbollah, um influente grupo armado pró-iraniano no Iraque, anunciaram, nesta terça-feira, a "suspensão" de suas operações militares contra as tropas americanas, embora não haja sinais de que isto inibirá uma retaliação americana.

"Anunciamos a suspensão de nossas operações militares e de segurança contra as forças de ocupação para evitar qualquer mal-estar ao governo iraquiano", escreveu o grupo pró-iraniano em seu site na internet.

Embora as Brigadas do Hezbollah não tenham reivindicado o ataque na Jordânia, o Pentágono assegura que a ação tem suas "impressões digitais".

"Os atos falam mais do que as palavras", afirmou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, a respeito do comunicado do grupo. "Pedimos aos grupos próximos do Irã que cessem seus ataques. Eles não o fizeram, portanto, vamos responder no tempo e na forma como nós decidirmos", afirmou Ryder.

Múltiplas ações

Em pleno ano eleitoral, no qual Biden tentará se reeleger, os opositores republicanos o pressionam para que adote medidas em represália ao Irã pelo ataque com drones contra uma base militar dos Estados Unidos perto da fronteira entre Jordânia e Síria, no domingo, e alguns pediram inclusive que "atinja" o Irã diretamente.

Mas o governo do democrata acredita que um ataque direto a solo iraniano poderia causar uma convulsão na região. Ações contra grupos armados apoiados pelo Irã e, possivelmente, contra instalações da Guarda Revolucionária iraniana em outros países surgem como alternativas mais prováveis, segundo a imprensa americana. "É muito provável que se trate de uma abordagem escalonada, não de uma ação pontual, mas potencialmente de múltiplas ações", explicou aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, a bordo do avião presidencial Air Force One.

A morte dos soldados ocorre no momento em que a campanha para as eleições de novembro ganha tração. Na próxima sexta-feira, o presidente vai participar da cerimônia de transferência dos corpos dos três militares em uma base aérea de Delaware, informou a Casa Branca.

O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump afirmou em um comunicado que "o mundo virou um inferno" durante o mandato de Biden, a quem acusou de levar os Estados Unidos "diretamente para a Terceira Guerra Mundial". Washington também tenta não interferir nos diálogos para alcançar um novo acordo que permita um cessar-fogo e a libertação de reféns israelenses em Gaza.

Irã, responsável

Questionado se os iranianos seriam os responsáveis pelo ataque, Biden respondeu: "Sim, eu os considero responsáveis no sentido de que estão fornecendo armas às pessoas que o cometeram". O ataque na Jordânia fez escalar a tensão na região, já instável desde o ataque do Hamas em solo israelense, em 7 de outubro, e a retaliação devastadora de Israel em Gaza.

A Rússia, aliada do Irã, pediu calma no Oriente Médio nesta terça-feira. "O nível de tensão é muito alarmante e, ao contrário, agora é o momento de tomar ações para desescalar as tensões", disse à imprensa, em Moscou, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.

Teerã nega qualquer responsabilidade no ataque e refuta as acusações dos Estados Unidos de que apoiaria grupos que estariam por trás do ataque. A China, que mantém fortes vínculos tanto com a Rússia quanto com o Irã, também alertou para as consequências de um "ciclo de retaliações" no Oriente Médio.

"Esperamos que todas as partes relevantes permaneçam calmas e se contenham para evitar entrar em um círculo vicioso de retaliações e que haja uma escalada maior das tensões na região", disse, nesta terça, Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

AFP e Correio do Povo

TRE: relator libera para julgamento processo que pode cassar Moro

 Para MPE, houve uso excessivo de recursos financeiros

Para MPE, houve uso excessivo de recursos financeiros 

O desembargador Luciano Falavinha, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, liberou nesta terça-feira para julgamento o processo que pode levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). Com a liberação da ação pelo relator, a data do julgamento poderá ser marcada pelo tribunal na "primeira data possível", conforme a decisão assinada pelo magistrado.

O senador é alvo de ações protocoladas pelo PT e o PL na Justiça Eleitoral. Os partidos acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha em 2022. Em dezembro de 2023, o Ministério Público Eleitoral (MPE) do Paraná defendeu a cassação do mandato do senador. No entendimento dos procuradores, houve uso "excessivo de recursos financeiros" no período que antecedeu a campanha eleitoral oficial, em 2022.

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizava atos de pré-candidatura à Presidência da República. Em seguida, ele deixou o partido e passou a fazer campanha para o Senado. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro se candidatar ao Senado.

Foram citados gastos de aproximadamente R$ 2 milhões com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos e consultorias. No caso de eventual cassação de Sergio Moro, caberá recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. No entanto, se a possível condenação for mantida, novas eleições para o Senado deverão ser convocadas no Paraná.

Durante a tramitação do processo, a defesa do senador negou as irregularidades e classificou que as acusações têm “conotação política”. Para a defesa, gastos de pré-campanha à Presidência não podem ser contabilizados na campanha para o Senado, uma vez que um cargo é de votação nacional e o outro somente no Paraná.

Agência Brasil e Correio do Povo

Governo que paga calote, como precatórios, não pode ser responsável por alta da dívida, diz Haddad

 Ministro da Fazenda defende que governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022

Ministro da Fazenda defende que governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022 

ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta terça-feira que o resultado da dívida de 2023, divulgado nesta terça-feira pelo Tesouro, é consequência do déficit primário e dos juros. Ele também falou sobre os precatórios pagos extraordinariamente em 2023, da ordem de quase R$ 95 bilhões, e que gerou um impacto de quase 1 ponto porcentual no resultado primário - e acrescentou que o governo não pode ser responsabilizado por quitar um calote. 'Foi a primeira vez na história que o governo deu um calote.

A dívida já existia, os precatórios já existiam e eles não foram pagos na forma da Constituição. O Supremo Tribunal Federal julgou ilegal a prorrogação para 2027. O governo concordou com o julgamento e pagou um calote. Um governo que paga calote não pode ser responsabilizado nem pelo calote, nem pelo aumento da dívida consequente do pagamento', afirmou.

Ele voltou a afirmar que o governo está botando ordem e dando transparência a problemas herdados em 2022. As declarações foram dadas após o ministro retornar de agenda no Palácio do Planalto, em que foi discutida a criação de uma secretaria para organização da COP-30, que será sediada em Belém, no Pará, no próximo ano.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Conseleite/RS apresenta projeção de R$ 2,1010 para o preço do litro de leite em janeiro

 Estimativa calculada pela UPF é 2,59% maior que o valor de referência consolidado em dezembro de 2023

Allan André Tormen (E) e Darlan Palharini estarão à frente do Conseleite/RS em 2024 e 2025 

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Conseleite) divulgou, nesta terça-feira, a projeção de R$ 2,1010 como referência ao litro da matéria-prima em janeiro. O indicador calculado pela Universidade de Passo Fundo (UPF) considera informações dos primeiros 20 dias do mês e representa um aumento de 2,59% em relação ao preço consolidado em dezembro de 2023, de R$ 2,0479.

De acordo com o novo coordenador do Conseleite/RS, o produtor Allan André Tormen, os valores de referência devem seguir em elevação. “É uma tendência nesta época do ano. Mesmo que a demanda interna ainda esteja fraca, no mercado internacional, os preços nos leilões de leite em pó já têm uma curva de alta crescente, voltando a patamares de março, abril e maio de 2023”, explica Tormen.

O coordenador observa ainda que o cenário denota o início de uma reação nos preços do leite. “Será preciso desacelerar o movimento de queda para, depois, subir. Quem vai dizer quão forte vai ser a retomada será a demanda e a oferta, que tende a diminuir”, afirma.

Allan André Tormen assumiu a gestão do grupo paritário ontem. O produtor é presidente do Sindicato Rural de Erechim e integrante da Comissão do Leite e Derivados da Farsul. Sua gestão no Conseleite/RS se estenderá durante 2024 e 2025, e contará com o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, na vice-coordenação.

Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2682 (30/01/24)

 



Fonte: https://www.google.com/search?ie=UTF-8&client=ms-android-americamovil-br-revc&source=android-browser&q=mega%20sena

Lula exonera o número dois da Abin, Alessandro Moretti

 Presidente dispensou diretor-adjunto da agência em meio as investigações sobre suposto esquema de espionagem ilegal

Lula exonera o número dois da Abin, Alessandro Moretti 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou o número dois da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alessandro Moretti, na tarde desta terça-feira. Conforme o Portal R7, a dispensa do cargo de diretor-adjunto da instituição deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

A decisão acontece depois de um novo desdobramento da Operação Última Milha, que investiga um suposto esquema de espionagem ilegal envolvendo, entre outras pessoas, o ex-diretor-geral da agência Alexandre Ramagem e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.

Moretti, que também é delegado de carreira da PF, foi diretor de Informação e Inovação da corporação no governo de Jair Bolsonaro. No entanto, Lula decidiu manter o delegado da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa no comando da agência.

Correio do Povo

Número de casos de dengue cresce mais de 1.000% em janeiro no RS

 Estado contabiliza 1.622 casos neste mês, contra 145 no mesmo período de 2023

Dados sobre casos de dengue no RS foram atualizados nesta terça-feira pela Secretaria Estadual da Saúde 

A Secretaria Estadual da Saúde atualizou nesta terça-feira os dados do painel de monitoramento dos casos de dengue no Rio Grande do Sul. De acordo com a pasta, o mês de janeiro tem, até o momento, 1.622 casos confirmados de dengue no estado. O número é 1.018% maior do que em janeiro de 2023, quando foram diagnosticados 145 casos de dengue. Desde que o painel foi criado, em 2015, o mês de janeiro com maior número de casos havia sido em 2022, com 303.

Ainda conforme o painel, o maior número de casos ativos no RS em 2024 acontece na região Norte. Apenas a 2ª Coordenadoria Regional de Saúde, localizada em Frederico Westphalen, contabiliza 1.143 casos de dengue. O município com o maior número de confirmações é Barra do Guarita, com 268 casos.

Em 2023, Barra do Guarita também foi o município com o maior número de notificações por 100 mil habitantes. O segundo município nesta lista no ano passado foi Encantado, no Vale do Taquari. Entretanto, em 2024, a cidade ainda não teve nenhum caso registrado. Porto Alegre possui apenas 24 confirmações, com outros 18 pacientes em investigação.

Dos 497 municípios do RS, 466 estão em situação de infestação de acordo com a SES. Historicamente, as semanas 16 e a 18 são as que concentram o pico do número de casos no RS. Neste ano, o alto número já foi atingido nas semanas 4 e 5. Nenhum óbito foi confirmado até o momento no Estado.

Apesar do crescimento no número de casos, o Rio Grande do Sul ficou de fora da primeira fase da vacinação contra a dengue em 2024, calendário de imunização divulgado no último dia 25 de janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, o cenário epidemiológico da doença será novamente analisado para avaliar a possibilidade de incluir o RS nas estratégias de vacinação para 2025. A vacina contra a dengue, no entanto, também é disponibilizada na rede privada de saúde.

Correio do Povo

PF intima general Heleno para depor sobre “Abin paralela”

 Ele é esperado na próxima terça-feira, 6, na sede da PF em Brasília



A Polícia Federal (PF) intimou o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para prestar depoimento na investigação sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é esperado na próxima terça-feira, 6, na sede da PF em Brasília.

Estadão entrou em contato com o general, que ainda não se manifestou sobre a intimação.

A Abin fez parte da estrutura administrativa do GSI enquanto Heleno esteve no cargo. A agência passou para o guarda-chuva da Casa Civil em março de 2023, já no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Abin é o principal órgão do sistema de inteligência federal e tem como atribuição produzir informações estratégicas sobre temas sensíveis, como ameaças à democracia e às fronteiras, segurança das comunicações do governo, política externa e terrorismo. Para a PF, a agência foi instrumentalizada no governo Bolsonaro e usada para atender interesses privados do grupo político do ex-presidente.

A Polícia Federal acredita que aliados de Bolsonaro infiltrados na Abin faziam parte de um grupo mais amplo responsável por uma espécie de serviço clandestino de 'contrainteligência'.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Israel inunda túneis do Hamas em Gaza e impõe limites a possível cessar-fogo

 Especialistas alertam para riscos para população dos dois lados com contaminação de lençol freático

Bombardeios seguem castigando a Faixa da Gaza 

Israel anunciou nesta terça-feira que está inundando túneis usados pelo Hamas em Gaza, e ressaltou que não irá se retirar do território palestino nem libertar “milhares de terroristas” para obter um cessar-fogo, apesar da pressão da comunidade internacional. A inundação “faz parte das ferramentas implantadas (...) para neutralizar a ameaça da rede de túneis do Hamas”, afirmou o Exército israelense em comunicado.

Vários especialistas alertaram no mês passado que a inundação de túneis com água bombeada do Mediterrâneo poderia ser perigosa para os civis sitiados em Gaza, mas o Exército garantiu que foram tomadas precauções para não danificar os lençóis freáticos da região.

O conflito começou em 7 de outubro com a incursão de comandos islamistas que mataram cerca de 1.140 pessoas, em sua maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, de acordo com um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Cem reféns foram trocados por prisioneiros palestinos durante uma trégua de uma semana no final de novembro. Dos 132 que permaneceram em cativeiro em Gaza, estima-se que 28 morreram.

A ofensiva lançada por Israel com o objetivo de "aniquilar” o Hamas deixou até o momento cerca de 26.751 mortos, a grande maioria mulheres, crianças e adolescentes, de acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007.

O diretor da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA), William Burns, reuniu-se no domingo (28), em Paris, com autoridades do Egito, de Israel e do Catar para esboçar um novo projeto de trégua. O movimento islamista Hamas, que governa Gaza desde 2007, confirmou que recebeu a proposta e que a está “analisando para dar uma resposta”.

Um alto funcionário do movimento, Taher al Nunu, insistiu nesta terça-feira em que o Hamas deseja um "cessar-fogo completo e total, e não uma trégua temporária”. O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdulrahman al Thani, expressou confiança em um acordo que leve a um cessar-fogo permanente.

Segundo Al Thani, o plano inclui uma trégua gradual que permitirá inicialmente a libertação de mulheres e crianças mantidas reféns em Gaza e a entrada de ajuda humanitária no território, devastado pela guerra e sujeito a um cerco israelense. Uma trégua de uma semana no final de novembro passado, negociada com mediação do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, permitiu que os reféns capturados durante o ataque sangrento dos milicianos islamistas em Israel, em 7 de outubro, fossem trocados por prisioneiros palestinos detidos em Israel.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impôs limites às concessões que poderia fazer. "Não vamos retirar o Exército da Faixa de Gaza, nem vamos libertar milhares de terroristas. Nada disso acontecerá”, frisou, em declaração na colônia de Eli, na Cisjordânia ocupada.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que não busca uma escalada, ao mesmo tempo em que avalia uma resposta militar contra o Irã após o ataque de drones que matou três soldados americanos na Jordânia. "Não creio que precisemos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Não é isso que procuro”, disse ele, sem dar mais detalhes sobre as medidas que os EUA irão adotar.

AFP e Correio do Povo

Falta de vacinas no Brasil

 



Enquanto o Governo Federal destila seu ódio contra a família Bolsonaro o país adoece com falta de vacinas e despreparo de seus representantes. Nenhum município gaúcho vai receber doses da vacina contra a dengue mostrando toda indiferença do governo federal com nosso RS.

Vídeo do Delegado Zucco

Fonte: https://www.threads.net/@delegado.zucco/post/C2vMQ_UOqL-/?igshid=NTc4MTIwNjQ2YQ%3D%3D

Marinho cita desaceleração no 2º semestre entre causas para emprego não chegar a 2 milhões

 Ministro do Trabalho revelou que se surpreendeu negativamente com os resultados de setembro, outubro e novembro



ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira que a desaceleração da economia brasileira no segundo semestre contribuiu para que 2023 fechasse com saldo líquido de 1.483.598 postos formais de trabalho no ano passado, número que, apesar de positivo, ficou abaixo do que havia sido projetado pela pasta em novembro.

"Houve uma desaceleração no segundo semestre. Se a economia tivesse acelerado, ia ser maior a contratação”, afirmou o ministro. 'Temos um problema de déficit muito grande, que vem, em grande parte, herdado do último ano do governo Bolsonaro.'

Em relação ao resultado negativo do mês de dezembro, Marinho pontuou que, costumeiramente, o período não costuma ser o melhor do ano, de acordo com a série histórica do Cadastro geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Segundo ele, dezembro costuma ser um período de término de contratos, sobretudo nos campos da Educação e da Saúde. “Dezembro é o mês em que as empresas fazem a rescisão e tem também os Estados, principalmente educação e saúde, que acabam rescindindo o contrato, o que é uma aberração ao meu ver”, disse.

Marinho salientou que a pasta se surpreendeu negativamente com os resultados de setembro, outubro e novembro. Ele citou como desafios para o mercado de trabalho o alto patamar de juros, o alto endividamento, que influencia na renda, e um possível aumento da informalidade no setor da agricultura.

“Quanto mais o mercado for formal, dará mais segurança para os trabalhadores”, disse o ministro. “Há uma rotatividade extravagante no mercado de trabalho. Está muito flexível para uma economia como a do Brasil”, acrescentou.

No final de novembro, o ministro havia mantido a projeção de terminar o ano com saldo positivo entre 1,9 milhão e 2 milhões de vagas. Na ocasião, ele havia dito que estava 'difícil calibrar' o resultado de dezembro.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Brasileira é detida com 130 sapos venenosos no Aeroporto de Bogotá

 Espécie rara está em risco de extinção, por alto valor pago por colecionadores

Sapo tem colorações vívidas que atraem colecionadores 

Uma brasileira de 37 anos foi detida na segunda-feira pela Polícia Nacional da Colômbia ao tentar embarcar no Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, levando 130 sapos venenosos na bagagem. Os animais, de uma espécie ameaçada de extinção que mede, em média, 33 mm, estavam em embalagens plásticas de filmes fotográficos. Os anfíbios estavam asfixiados e desidratados, segundo a Secretaria do Meio Ambiente de Bogotá.

A brasileira foi autuada pelo delito de tráfico de fauna. Conforme a prefeitura da capital colombiana, os anfíbios da espécie Oophaga histrionica, conhecida popularmente como sapo venenoso arlequim, estão entre os mais peçonhentos do mundo. A passageira foi abordada quando se preparava para embarcar em um voo com destino a São Paulo, com escala no Panamá.

Durante a inspeção de bagagens, a polícia aeroportuária flagrou 130 frascos camuflados em uma mala, cada um contendo um espécime do anfíbio. Segundo as autoridades colombianas, a espécie corre risco de extinção por ser alvo de tráfico internacional.

Colecionadores internacionais de espécies silvestres chegam a pagar US$ 1 mil por exemplar desses sapos, levando em conta sua beleza exótica e a procedência, já que a espécie só é encontrada nos bosques tropicais úmidos da região do Pacífico colombiano. De acordo com nota divulgada pela prefeitura de Bogotá, os funcionários solicitaram à mulher a licença ambiental para o transporte de fauna silvestre, mas a brasileira alegou que havia recebido os anfíbios como presente de comunidades étnicas de Nariño, região localizada a 800 km da capital.

Com o acompanhamento da Seccional de Carabineiros e Proteção Ambiental, os animais receberam tratamento veterinário e estão em recuperação no Centro de Atenção e Valorização de Flora e Fauna Silvestre para serem devolvidos ao seu habitat. Segundo a prefeitura de Bogotá, a brasileira foi colocada à disposição da Procuradoria-Geral da Nação. As leis colombianas punem com rigor o tráfico de animais. Além da ação penal, a multa a que a mulher está sujeita pode chegar a 58 milhões de pesos colombianos - cerca de R$ 70 mil.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul completa 47 anos

 Fundado em 1º de fevereiro de 1977, foi o primeiro do país a retratar o tema da Energia Elétrica

Fundado em 1º de fevereiro de 1977, foi o primeiro do país a retratar o tema da Energia Elétrica 

O número 1223 da Rua dos Andradas abriga tesouros. O prédio tombado pelo Estado em 1984 é a sede do Espaço Força e Luz (EFL), instituição privada sem fins lucrativos responsável pelo Museu de Energia do Rio Grande do Sul. Fundado em 1° de fevereiro de 1977 por funcionários da CEEE, o museu foi o primeiro do país a retratar a temática da Energia Elétrica, inspirando a criação de instituições similares em outros estados, como São Paulo e Paraná.

O museólogo responsável pelo museu, Marcelo Scheffer, conta que a criação do acervo surgiu a partir da necessidade de preservar a memória do desenvolvimento da energia elétrica no Estado. Para Scheffer, a conservação dessa memória é essencial pois se relaciona diretamente com a evolução das cidades: “Quando tratamos de energia elétrica, falamos de desenvolvimento urbano”, ressalta.

Inicialmente aberto exclusivamente para a visita de funcionários da Ceee, o museu passou a ser aberto ao público geral seis meses após sua inauguração. Mais de uma década após sua fundação, nos anos 90, o Mergs passou a ocupar o Espaço Força e Luz, então chamado Centro Cultural Erico Verissimo, no coração do Centro Histórico de Porto Alegre.

ITINERÂNCIA

Também nos anos 90, o museu adotou uma política itinerante, visitando diversas regiões do Estado. O projeto permitiu que o acervo fosse facilmente acessado por pessoas de todo o Rio Grande do Sul. Essa preocupação com a acessibilidade de públicos diversos ao acervo do museu se mantém: além de ser totalmente adaptado para pessoas com deficiências físicas, a instituição se prepara para realizar uma visita guiada em Libras como atividade comemorativa do aniversário do Mergs.

ACESSIBILIDADE

“Sempre gostamos de trazer públicos que não acessam o museu. Acessibilidade não é apenas sobre deficiência, mas sobre inserir o museu no aparelho cultural”, afirma Verônica Fernandez, diretora-presidente do EFL. Para facilitar essa aproximação com o público, o museu atualmente disponibiliza seu acervo para consulta online de forma gratuita.

Atualmente, o Mergs abriga a exposição “Fio Condutor”, em cartaz desde setembro de 2023. A mostra conta com objetos que contam a história da energia elétrica no Estado, como equipamentos e EPIs, muitos deles doados por ex-funcionários da Ceee, cujo fragmentos da própria história também são contados na mostra.

A mostra “Fio Condutor” também apresenta fotografias dos séculos XIX e XX expostas em formatos diferenciados - papel, tecidos, negativos - além de um espaço infantil com quadro interativo, que torna a exibição atrativa para públicos diversos.

A respeito do futuro do museu, Fernandez e Scheffer apostam em ações educativas e culturais que renovem o interesse do público, e mantenham viva a ideia de que o museu é um local de memória coletiva e pesquisa.

Correio do Povo

TSE: entidade não encontra falhas em código-fonte da urna eletrônica

 Procedimentos de fiscalização serão encerrados em setembro

Procedimentos de fiscalização serão encerrados em setembro 

A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) finalizou nesta terça-feira a inspeção do código-fonte do sistema das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições municipais de outubro. A entidade não encontrou falhas ou fragilidade no sistema dos equipamentos.

A inspeção do código-fonte é um procedimento de praxe realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos meses que antecedem as eleições.

De acordo com o representante da entidade, Roberto Samarone, o sistema eletrônico de votação possui recursos avançados de segurança. "Sempre buscamos falhas ou fragilidades, mas, até o momento, nós não encontramos nenhum tipo, nem falha, nem fragilidade”, afirmou.

Desde outubro do ano passado, está aberto o ciclo de transparência do pleito de 2024, ato que permite o início dos procedimentos de fiscalização.

Em dezembro do ano passado, representantes do União Brasil também estiveram no TSE para realizar a auditoria.

Os procedimentos de fiscalização serão encerrados em setembro deste ano, quando o TSE realizará a lacração dos sistemas que serão inseridos nas urnas eletrônicas. No dia 20 de fevereiro, será a vez de representantes do Senado analisarem o código-fonte.

O primeiro turno das eleições municipais será realizado no dia 6 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para elegerem prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

O segundo turno está previsto para o dia 27 do mesmo mês e deverá ser realizado em municípios com mais 200 mil eleitores para a escolha de prefeitos que não obtiveram votos suficientes para vencer a disputa no primeiro turno.

Correio do Povo

Bolsonaro desafia a Globo

 


Bolsonaro desafia a Globo. Vão arregar?Via: 


Fonte: https://www.threads.net/@otarcisiodefreitas/post/C2tG9_6sTW1/?igshid=NTc4MTIwNjQ2YQ%3D%3D

Ministra da Saúde aguarda “tradução da bula” para início da vacinação contra dengue

 


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta terça-feira (30) que o governo ainda espera a impressão da bula traduzida para o português para iniciar a vacinação contra a dengue no país.

A ideia do Ministério da Saúde é iniciar a imunização contra a doença ainda em fevereiro, mas a elaboração de um calendário ainda depende do cumprimento dessa norma exigida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

“Nós ainda não iniciamos a distribuição porque há uma exigência que tem de ser cumprida pelo laboratório produtor, exigência regulatória da Anvisa de que a bula esteja em português, então [o laboratório] está finalizando esse processo”, disse.

A declaração da ministra foi feita após reunião com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para apresentar ações de prevenção e controle da dengue no país.

Segundo dados atualizados nesta terça, nas quatro primeiras semanas de 2024, o Brasil já registrou mais do que o triplo de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2023.

Até o momento, o país registrou 217.481 casos prováveis da doença neste ano. No mesmo período do ano passado, foram 65.366 casos.

O painel de monitoramento de arboviroses do governo contabilizou 15 mortes pela doença neste ano. Outros 149 óbitos seguem em investigação. Em 2023, 41 mortes foram registradas.

Vacina contra a dengue

O imunizante contra a dengue, chamado de Qdenga, foi incorporado no Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2023, tornando o Brasil o primeiro país do mundo a oferecê-lo no sistema público universal.

A vacina, porém, não é produzida em larga escala e necessita de duas doses para a proteção total. O laboratório japonês Takeda Pharma é o responsável pelo desenvolvimento do imunizante.

Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. Por isso, a distribuição deve ser focada em públicos e regiões prioritárias.

Como a aplicação da vacina é feita em duas doses, porém, no máximo 3 milhões de pessoas serão vacinadas. No Brasil, a imunização terá como público-alvo as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos.

Antena Política