domingo, 5 de novembro de 2023

Montadora suspende as mais de 1,2 mil demissões anunciadas

 


A General Motors (GM) comunicou neste sábado (4) que cancelou as 1.245 demissões nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, todas localizadas em São Paulo. O anúncio feito aos três sindicatos de metalúrgicos que representam os trabalhadores nessas cidades ocorre um dia após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter rejeitado o pedido de liminar da montadora para que as demissões fossem mantidas.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Valmir Mariano, a empresa afirmou que vai realizar uma reunião, na tarde desta segunda-feira (6), com as três entidades sindicais e que está realizando trâmites internos para o cancelamento das demissões.

A produção ficou totalmente paralisada nesses 13 dias. O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região já havia determinado, na última terça (31), a reintegração dos funcionários de São José dos Campos e que as demissões não ocorressem sem negociação prévia. A GM, contudo, entrou com pedido de liminar para manter os cortes. A Justiça do Trabalho também tinha determinado, na quarta (1º), o cancelamento das demissões nas fábricas de São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.

Ao todo, a GM havia demitido, por telegramas ou e-mails, 1.245 funcionários, sendo 839 em São José dos Campos e 300 em São Caetano – onde são produzidos veículos -, além de 105 em Mogi das Cruzes, fábrica voltada à produção de componentes.

Na ocasião, a montadora alegou necessidade de adequar seu quadro de funcionários em razão da queda nas vendas e nas exportações. O grupo emprega aproximadamente 12 mil pessoas nas três plantas. Também tem mais duas fábricas, uma de carros em Gravataí (RS) e uma de motores em Joinville (SC), onde não ocorreram demissões.

O Sul

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