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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Imagens mostram atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas no ataque de 7 de outubro

 Captadas por câmaras de segurança e em equipamentos presos aos corpos dos terroristas, vídeos foram exibidos por Israel

Imagens mostram como ocorreram os assassinatos promovidos pelo Hamas

Próximo de completar um mês, o ataque do Hamas em Israel pode ter sua dimensão e brutalidade compreendidos a partir de imagens recuperadas em câmeras de vigilância da região atacada, dos celulares das vítimas assassinadas e de equipamentos corporais usados pelos terroristas. 

Um compilado desse material, que soma 44 minutos, foi exibido pelas Forças de Defesa Israelenses a jornalistas brasileiros. Até então, a filmagem só havia sido mostrada em exibições especiais em Jerusalém e em Nova Iorque. O vídeo mostra, sem censura, cenas brutais de mortes com crueldade, incluindo assassinatos brutais, tortura e abuso de pessoas, entre elas crianças e idosos. 

Correio do Povo teve acesso a parte do conteúdo, disponibilizado pelo Consulado Geral de Israel e o descreve a seguir. Os vídeos não serão exibidos. Apenas reproduções consideradas menos invasivas ilustram a reportagem.

Atenção: os trechos que seguem possuem conteúdo violento. 

Sob a cobertura de uma enorme barragem de foguetes lançada contra cidades, vilas e aldeias israelenses nas primeiras horas daquele sábado, dia 7 de outubro de 2023, mais de mil terroristas liderados pelo Hamas infiltraram-se simultaneamente em Israel a partir de Gaza por terra, mar e ar em vários locais.

A invasão

Os terroristas conseguiram invadir e tomar aldeias, comunidades, bases militares e postos avançados Imagens mostram explosões em cercas e a montagem de esteiras metálicas sobre muros para a passagens de motocicletas, um dos principais meios de locomoção durante os ataques. O grupo se infiltrou nas cidades de Sderot e Ofakim, próximas à fronteira com Gaza, e começou a se dirigir para a cidade de Be’er Sheva. 

Violação de corpos

Os terroristas atacaram toda a região durante muitas horas, durante as quais cometeram atrocidades numa escala considerada por Israel inédita desde o massacre promovido pelo Estado Islâmico em Sinjar, em 2014. As imagens divulgadas dão a dimensão dessa brutalidade. 

Em uma das cenas, um carro tenta entrar em um portão de um condomínio e é alvejado por tiros de fuzil. Todos são mortos dentro do veículo, que ainda segue em movimento pela rua com os corpos das vítimas dentro até colidir contra um muro. Por outro ângulo é possível ver diversos carros abandonados por israelenses na tentativa de fuga. Quem não conseguiu fugir, foi morto e, em alguns casos, teve o corpo violado. 

As imagens testemunham que cada terrorista que passou por um cadáver, atirou novamente. Em alguns casos na cabeça. Mesmo mortas, algumas pessoas foram sequestradas e levadas para dentro do território de Gaza. Os corpos foram jogados e empilhados dentro de caminhonetes.  

Em outra cena, duas mulheres tentam fugir dos terroristas e se protegem atrás de um carro. Abaixadas, se abraçam, mas são mortas com diversos disparos de fuzil. Um homem aparece correndo por uma calçada. Ele é atingido, cai e bate a cabeça no chão. Mesmo já sem vida, é alvo de muitos tiros. 

Explosões

Na tentativa de fuga do terror, algumas pessoas se esconderam dentro de edificações que, quando foram identificadas, se tornaram alvo de granadas. Os terroristas ficaram em frente e quem tentou fugir morreu baleado. Os que ficaram, morreram com as explosões. Nas imagens é possível ver que em muitos casos as vítimas suplicavam por misericórdia antes de serem brutalmente assassinadas.

Festa virou pesadelo

Outro foco do ataque foi um festival de música que acontecia na área, no qual centenas de jovens se divertiam. O local se transformou em um palco de horror e as imagens divulgadas são extremamente repugnantes. Pessoas foram queimadas vivas, corpos ficaram espalhados pelo chão e, alguns trechos recuperados a partir dos celulares das vítimas, é possível ver os instantes que precederam os assassinatos, muitos deles coletivos. Pessoas vivas tentavam se esconder embaixo de cadáveres, que eram revirados a procura de sobreviventes. Quando localizados, eram alvos de mais tiros. Mesmo mortos, recebiam golpes com bastões. 

Famílias inteiras assassinadas

Na medida em que avançaram pelo território israelense, os terroristas foram invadindo casas. Famílias foram massacradas nas suas camas, mulheres foram violadas, civis foram mutilados, mortos e, em alguns casos, decapitados. 

No rescaldo dos ataques, a extensão das baixas israelenses foi significativa. Depois que as forças de segurança israelenses neutralizaram os terroristas e recuperaram o controle da região, descobriu-se que mais de 1.400 pessoas foram assassinadas e mais de 3.500 ficaram feridas – muitas delas gravemente, e mais de 230 pessoas foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza, estivessem vivos ou mortos - entre eles crianças a partir dos 3 anos de idade e homens e mulheres idosos com mais de 75 anos de idade. Para contextualizar, este é o maior número de judeus massacrados em um único dia desde o Holocausto, segundo Israel.

Correio do Povo

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