Ultracrepidanismo é o hábito de expressar opiniões ou dar conselhos em assuntos para além do conhecimento do próprio.
Aglutinação das palavras "ultra" e "crepidam", originalmente publicada em inglês num ensaio de William Hazlitt[1], com origem na expressão latina "Sutor, ne ultra crepidam" encontrada da obra de Plínio, o Velho[2] e que significa "Sapateiro, não vá para além da sandália"[3]. Usada para desencorajar um indivíduo de falar para além da sua área de conhecimento, a frase seria grosso modo equivalente à expressão portuguesa "Não fales mais do que sabes".
Referências
- ↑ A Letter to William Gifford, Esq. from William Hazlitt, publicado por John Miller em Londres; republicado em Howe, pp. 11–59. A palavra foi usada por Hazlitt um ano antes, no entanto, no inédito "A Reply to Z", 1818; Howe, pp. 1–10. O editor de Hazlitt, PP Howe, acredita que o criador do termo, eventualmente, possa não ter sido Hazlitt, mas talvez seu amigo Charles Lamb; Howe, p. 251.
- ↑ "Pliny, Natural History. Book xxxv."
- ↑ Kocher, Dicionário de expressões e frases latinas.
Ligações externas
Wikipédia
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