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terça-feira, 24 de outubro de 2023

Moradores fazem protesto na BR 290, na Ilha das Flores

 De acordo com manifestantes, o motivo se dá pelas más condições das ruas da região


Moradores da Ilhas das Flores realizaram, na noite desta segunda-feira, um protesto na BR 290. O motivo é a falta de manutenção da rua do Pescador, que há quatro meses está sem pavimentação. Os moradores afirmam que passar pela rua de carro é um perigo. Os buracos que acumulam poças de água prejudicam a passagem dos automóveis.

Segundo uma das moradoras, Juliana Oliveira, há cerca de quatro meses a região está sem pavimentação. Conforme ela, a prefeitura esteve no local para deixar asfalto, mas não voltou para a realização das obras. Os moradores, então, decidiram se mobilizar para tapar os buracos com o material. “É uma humilhação para todos nós. Uma vergonha, um descaso”, lamenta.

Rua dos Pescadores com buracos na via.
Rua dos Pescadores com buracos na via. | Foto: Ricardo Giusti

A moradora reclama que a prefeitura não dialogou com a comunidade sobre a situação da rua. Ela destaca que a prefeitura já foi por diversas vezes acionada para pedir solução dos problemas, mas sem retorno. O protesto ocorreu por volta das 20h, no km 110, sentido Eldorado-Porto Alegre. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, por volta das 22h35, as faixas da BR 290 foram desbloqueadas pelos manifestantes.

Os trabalhos só podem começar assim que a água da chuva baixar

Em nota, a prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, disse que já haviam sido realizadas vistorias na rua do Pescador, na Ilha das Flores, “mas devido às condições climáticas e ao acúmulo de água, o patrolamento foi adiado. O serviço foi iniciado nesta segunda-feira e continuará nos próximos dias. Lembrando que em vias alagadas, não é viável realizar esse tipo de serviço”, complementa.

Em relação aos serviços que os moradores realizaram com o asfalto, “após o patrolamento, que estava aguardando o serviço, lamentamos a ação irregular de alguns moradores da comunidade. A fiscalização deverá ser acionada”, ressalta a nota.


Correio do Povo

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