Páginas

domingo, 29 de outubro de 2023

EUA e China concordam em trabalhar para reunião entre Biden e Xi em novembro

 Países tentam apaziguar relações em meio a mundo sob tensão por Oriente Médio e Rússia

Presidente dos EUA, Joe Biden 

Os Estados Unidos e a China concordaram nesta sexta-feira em trabalhar para organizar uma reunião entre os líderes dos dois países no mês que vem, anunciaram funcionários, após uma reunião na Casa Branca entre o presidente Joe Biden e o principal diplomata de Pequim. Biden convidou Xi para o Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec), que acontece em São Francisco em novembro, em meio relação tensa entre os Estados Unidos e a China. Xi ainda não confirmou sua participação.

Após as conversas do chanceler chinês, Wang Yi, com Biden e outros funcionários do alto escalão americanos em Washington, a Casa Branca informou que os dois países concordaram em prosseguir com uma "diplomacia de alto nível" para tentar fortalecer os laços. Ambas as partes reafirmaram que trabalhavam juntas "visando a uma reunião entre os presidentes Biden e Xi em San Francisco em novembro", informou a Casa Branca. Segundo um funcionário do governo, a Casa Branca deixou para Pequim confirmar a participação de Xi, mas os preparativos para uma reunião estavam em andamento.

Biden havia dito mais cedo que Washington e Pequim "precisam gerenciar sua relação de forma responsável e manter linhas de comunicação abertas", anunciou a Casa Branca. Tendo como pano de fundo o conflito no Oriente Médio entre Israel e o Hamas, Biden também "ressaltou que os Estados Unidos e a China devem trabalhar juntos para abordar os desafios globais", acrescentou a nota.

Wang Yi faz uma visita incomum de dois dias a Washington. A Casa Branca divulgou uma foto do aperto de mãos entre Biden e Wang. Participaram da reunião o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o assessor de segurança nacional, Jake Sullivan. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, havia informado ontem que os diálogos desta semana eram "um marco no esforço para manter abertas as linhas de comunicação com a China".

AFP e Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário