RACIONALIDADE, LIBERDADE E RESPONSABILIDADE
De um modo geral, as correntes filosóficas que estudam a ÉTICA, notadamente no JORNALISMO, se baseiam na teoria que sustente a RACIONALIDADE, A LIBERDADE E A RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL de forma que suas palavras e suas ações possam ser MEDIDAS por ele e COMPREENDIDAS E ACEITAS COMO VÁLIDAS por aqueles que o cercam.
FUNDAMENTO PRINCIPAL
Por tudo que li a respeito da ÉTICA JORNALÍSTICA, que vem apresentando um visível processo de deterioração, o mais lamentável é que são poucos os JORNALISTAS dispostos a se mobilizar pela LIBERDADE DE IMPRENSA. Vale lembrar que o fundamento principal da ÉTICA JORNALÍSTICA, qualquer que seja a sua acepção, está na DEFESA DA LIBERDADE, DA VERDADE, DA JUSTIÇA, DA PLURALIDADE DE OPINIÕES E, COM ÊNFASE REDOBRADA, DA VIGILÂNCIA DOS ATOS DE GOVERNO.
PRÁXIS DOUTRINÁRIA
É preciso levar em conta, nesta impressionante doutrinação IDEOLÓGICA que se tornou uma PRÁXIS nos meios de formação de jornalistas, que o exercício da profissão propõe um choque entre o -VALOR DA VERDADE E A RESPONSABILIDADE SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DO QUE É DITO OU PUBLICADO-. A partir daí nasce e se alimenta a DESCONFIANÇA NO PROFISSIONAL E/OU NA EMPRESA DE COMUNICAÇÃO, que também dá a entender que se mostra identificada com a mesma PRÁXIS DOUTRINÁRIA.
REGRA DE OURO
Para concluir, em ÉTICA JORNALÍSTICA - O NOVO DEBATE-, Rushworth Kider, que presidiu o Institute of Global Ethics, lamenta que a REGRA DE OURO - princípio segundo o qual -cada um deve agir em relação aos outros do mesmo modo que gostaria que os outros agissem em relação a si-, não é muito prática nem mesmo praticada. Kider sustenta o seu ponto de vista perguntando - Como aplicar a REGRA DE OURO em relação a um político ou governante que visita a redação para pedir que uma reportagem sobre um caso de corrupção não seja publicada?
Qualquer semelhança com o que estamos vendo, mais do que sabido, não se trata de mera coincidência.
Pontocritico.com
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