A categoria se reuniu na manhã desta terça-feira com o prefeito de Porto Alegre
Em um encontro realizado na manhã desta terça-feira com secretários municipais e com o prefeito Sebastião Melo, entidades ligadas aos taxistas de Porto Alegre falaram sobre o pedido de reajuste da tarifa em 30%, feito em 22 de junho de 2023, ainda sem consenso. A categoria alega que há defasagem de sete anos no valor do serviço. A reunião ocorreu no auditório da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Conforme o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari, atualmente a tarifa está em R$ 2,59 por quilômetro rodado. Com a mudança, passaria para R$ 3,37. “Estamos desde 5 de abril de 2016 sem um reajuste. Depois de muito tempo, de muita luta, entramos no dia 22 de junho com o pedido, e como 80% (que é o cálculo do IGP-M) seria um impacto muito grande, reunimos a categoria e decidimos que 30% seria razoável”, explicou.
O presidente diz, ainda, que o Sintáxi entrou na Justiça há aproximadamente 30 dias e a questão foi encaminhada à EPTC e agora a decisão está nas mãos do prefeito. “Vamos analisar no nosso departamento jurídico e, se ele não conceder, vamos avaliar e solicitar que a Justiça determine o reajuste”, disse Nozari.
Em nota, o prefeito Sebastião Melo informou que reconhece a legitimidade da categoria em batalhar por avanços. “Mas precisamos discutir com a sociedade e vereadores um aumento desse porte”, colocou. Melo propôs uma nova rodada de diálogos na próxima semana.
Participaram da reunião desta terça-feira o secretário de Mobilidade Urbana, Adão Castro Júnior, o presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto, representantes da Associação dos Taxistas Autônomos de Porto Alegre (Aspertaxi), Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Associação dos Taxistas Auxiliares de Porto Alegre e da Grande Porto Alegre (Asstaxi) e dos vereadores Gilson Padeiro, Cláudio Janta, Comandante Nádia, Moisés Barboza e Fernanda Barth. Inicialmente, a proposta de reajuste foi apresentada à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e EPTC.
Correio do Povo
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