O PERIGO DAS COMEMORAÇÕES ANTECIPADAS

 MARCO TEMPORAL

Ontem, tão logo o Senado aprovou, por 43 votos favoráveis e 21 contrários, o projeto que define MARCO TEMPORAL para terras de povos originários, o que não faltou em todos os cantos do ambiente, onde se respira o que ainda pode ser chamado de DEMOCRACIA E/OU HARMONIA ENTRE OS PODERES DA REPÚBLICA, como manda a falida e desrespeitada Constituição Federal, foi COMEMORAÇÃO. 

LULA VAI VETAR

Entretanto, antes que os leitores mais angustiados, que se agarram desesperadamente à ESPERANÇA de que os TIRANOS FORAM VENCIDOS, devo admitir que acompanho o que diz a jornalista Roseann Kennedy, na sua coluna do Estadão de hoje: Tudo leva a crer que Lula, - segundo seus principais interlocutores, não tem outra alternativa a não ser VETAR O PROJETO DO MARCO TEMPORAL E DEVOLVER AO CONGRESSO A BRIGA COM O STF.

STF: POSIÇÃO JÁ ESTÁ TOMADA

Para não ficar com a batata quente na mão, Lula irá VETAR a proposta, deixando para o Congresso a derrubada do veto. Mais: no entender de Lula, e dos mortais, o VETO seria inócuo, a considerar que a NOVA LEI, a exemplo da anterior, será questionada no Supremo. Como se sabe, a POSIÇÃO DO STF JÁ ESTÁ TOMADA.

CUSTE O QUE CUSTAR

Diante desse desfecho altamente previsível, proponho que deixem as COMEMORAÇÕES para o final, se possível for e/ou vier a acontecer. Afinal, é preciso que os justos, dignos e decentes tenham em mente que não estão tratando com gente da mesma espécie. Para esses, a TIRANIA é algo sério e DURADOURO. CUSTE O QUE CUSTAR!

PRIME NEWS

SALÁRIO-MÍNIMO

O próximo aumento do SALÁRIO-MÍNIMO deve inflar o ROMBO DA PREVIDÊNCIA em cerca de R$ 28 BILHÕES em 2024, o equivalente a 10% do déficit projetado pelo governo para 2023. Parte desse impulso vem da retomada, pelo governo Lula, da política de aumento real do piso salarial.

 

Segundo o economista Paulo Tafner, presidente do Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS) e professor associado da Fipe, -O atual governo está fazendo uma loucura, ao estabelecer a nova política [de aumento real] sem desindexar o mínimo da Previdência-.

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