Quarenta e oito pessoas morreram por conta do evento climático e outras dez estão desaparecidas
Em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou hoje o seu discurso na 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) lamentando as fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que causaram grande destruição e deixaram 48 mortos, além de dez desaparecidos. Criticado por não comparecer presencialmente ao Estado, em decorrência do evento climático, o Chefe do Executivo já havia mencionado a preocupante situação do RS durante fala este mês na cúpula do G20, na Índia.
"Estas tragédias ceifam vidas e causam perdas irreparáveis. Nossas orações estão com todas as vítimas e familiares", afirmou na ONU. "Hoje a crise climática bate às nossas portas, destrói nossas casas, nossas cidades, mata e impõe perdas e sofrimento, sobretudo aos mais pobres", acrescentou.
É a oitava vez que o presidente brasileiro participa da assembleia da ONU. A comitiva do Brasil é formada por 12 ministros. Sete ministros participam de eventos ligados diretamente à assembleia. Os demais não fazem parte da delegação, mas estão na cidade cumprindo agendas oficiais.
Em agenda fora do Brasil, na manhã dessa segunda-feira, o presidente teve encontros com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com o com o presidente da Confederação Suíça, Alain Berset. No domingo, um dia após chegar a Nova Iorque, o líder brasileiro participou de reunião com empresários e de um jantar oferecido pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes.
Na quarta-feira, Lula vai se reunir com o líder da Ucrânia, Volodimir Zelensky. O encontro foi confirmado pelo Palácio do Planalto e deverá ocorrer na parte da tarde, mas o horário exato ainda não foi informado.
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário