Governador do Rio Grande do Sul afirma que comitiva deve vir de Brasília durante a manhã em áreas afetadas, principalmente no Vale do Taquari
“Todos estão empenhados para realizar os resgates dessas famílias”, salienta Leite.O Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta terça-feira que equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, além de voluntários, realizam buscas na região de Muçum, no Vale do Taquari, de pessoas que seguem incomunicáveis com as enchentes. Em uma coletiva de imprensa, Leite informou ter solicitado ajuda ao Governo Federal, que mandará representantes ao RS na manhã de quarta para acompanhar a situação. Os trabalhos devem seguir ao longo da madrugada, segundo o governador, com as aeronaves, além de barcos e botes. “Todos estão empenhados para realizar os resgates dessas famílias”, salientou Leite.
Ele reconheceu que o número de mortos pode aumentar com a redução do nível dos rios. O Governador apontou que os municípios seguiram as prevenções contra as chuvas, mas que não esperavam um volume tão grande de água nas regiões. “Em Lajeado, a situação foi muito grave. Em 2020 tiveram a maior enchente da história da cidade. Agora, uma ainda maior atingindo zonas do município que nunca tinham observado algo dessa proporção”, citou.
Ainda na coletiva, Leite destacou que as Secretarias Estaduais estão realizando o levantamento dos prejuízos. “Sobre as questões de estruturas, equipamentos públicos, postos de saúde, hospitais, escolas, estrutura das rodovias, especialmente pontes que foram comprometidas”, detalhou.
Até a madrugada, a Defesa Civil acionou os municípios da Região Metropolitana para retirar as famílias que moram próximas do rio Gravataí, por conta de todo o volume de água no rio Taquari e que desce para o rio Gravataí. “Foi toda uma região que foi afetada, e bacias que se conectam e que vão depois fazer essa água descer. A água que está no Vale do Taquari vai chegar à Bacia do rio Gravataí e gerar alerta”, ponderou.
Leite ressaltou que todos os esforços estão sendo realizados para os resgates das famílias atingidas pelas chuvas. Conforme o balanço atualizado, até as 23h desta terça, mais de 1,6 mil pessoas estavam desabrigadas e 3.084 desalojadas. O órgão estipula que 52.137 pessoas foram afetadas diretamente, com casas destruídas ou invadidas pelas águas.
Correio do Povo
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