domingo, 17 de setembro de 2023

Famílias acolhidas em abrigo na Ilha da Pintada voltam para casa

 Retorno às residências só foi possível graças ao recuo do nível do rio Guaíba

As 23 pessoas que permaneciam acolhidas no abrigo provisório organizado pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) na Ilha da Pintada até a noite deste sábado, 16, conseguiram voltar para casa graças ao recuo do Guaíba. A régua automática instalada no Cais Mauá mostra que o volume do lago oscila entre 2,5 e 2,51 metros.

"Após todo o período de acolhimento, retornamos às casas das famílias atingidas pela enchente e constatamos que boa parte delas já podia voltar. As demais foram encaminhadas à rede permanente da Fasc, onde serão assistidas", afirma o coordenador-geral da Defesa Civil de Porto Alegre, Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.

O pico do acolhimento aconteceu na quinta-feira, 14, quando 101 pessoas estavam em abrigos provisórios na cidade. Ao todo, três estruturas foram montadas. Além da unidade na Ilha da Pintada, que foi a última a ser desativada, a Fasc coordenou o acolhimento nos bairros Lami e Ponta Grossa, localizados na Zona Sul.

O Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic-POA) permanece mobilizado no acompanhamento das demandas geradas pelas chuvas. O órgão não recebeu novos chamados neste sábado. 

Correio do Povo

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