Retorno às residências só foi possível graças ao recuo do nível do rio Guaíba
As 23 pessoas que permaneciam acolhidas no abrigo provisório organizado pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) na Ilha da Pintada até a noite deste sábado, 16, conseguiram voltar para casa graças ao recuo do Guaíba. A régua automática instalada no Cais Mauá mostra que o volume do lago oscila entre 2,5 e 2,51 metros.
"Após todo o período de acolhimento, retornamos às casas das famílias atingidas pela enchente e constatamos que boa parte delas já podia voltar. As demais foram encaminhadas à rede permanente da Fasc, onde serão assistidas", afirma o coordenador-geral da Defesa Civil de Porto Alegre, Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.
O pico do acolhimento aconteceu na quinta-feira, 14, quando 101 pessoas estavam em abrigos provisórios na cidade. Ao todo, três estruturas foram montadas. Além da unidade na Ilha da Pintada, que foi a última a ser desativada, a Fasc coordenou o acolhimento nos bairros Lami e Ponta Grossa, localizados na Zona Sul.
O Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic-POA) permanece mobilizado no acompanhamento das demandas geradas pelas chuvas. O órgão não recebeu novos chamados neste sábado.
Correio do Povo
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