Ex-presidente dos EUA responde a quatro acusações criminais
Ex-presidente chegou em comboio de carros blindadosO ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi formalmente detido nesta quinta-feira por associação criminosa e conspiração no estado da Geórgia. É a quarta acusação criminal pela qual responderá o político, enquanto busca retornar à Casa Branca. A procuradoria deseja que o julgamento aconteça em março de 2024.
O líder republicano, de 77 anos, foi fichado na prisão do condado de Fulton, em Atlanta. O local foi cercado por um forte perímetro de segurança enquanto multidões de jornalistas e dezenas de seguidores ocupavam os arredores.
Ele foi liberado após ser fichado e pagar uma fiança de US$ 200 mil (cerca de R$ 974 mil).
Seu último chefe de gabinete, Mark Meadows, se apresentou e foi liberado após pagar fiança de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 500 mil). Outro acusado, Harrison Floyd, ficou detido porque não foi favorecido com a liberdade sob fiança. Todos tiveram as digitais coletadas e sua foto de registro policial tirada, que rapidamente foi divulgada na imprensa e nas redes sociais.
O xerife do condado de Fulton, Pat Labat, antecipou que o procedimento normal na Geórgia é tirar uma foto do acusado antes de ele ser liberado sob fiança. As duas entradas da prisão foram fechadas ao trânsito na manhã desta quinta-feira, com exceção dos veículos da polícia.
Nesta quinta-feira, Trump trocou de advogado na Geórgia, substituindo Drew Findling por Steven Sadow, uma decisão que ainda não foi explicada. No passado, Sadow criticou a lei contra o crime organizado usada pela promotora do condado de Fulton, Fani Willis, para indiciar coletivamente os 19 réus, uma norma que prevê penas de cinco a 20 anos de prisão.
Em 14 de agosto, um grande júri nomeado por Willis os acusou de tentarem ilegalmente anular o resultado das eleições de 2020, vencidas neste estado-chave pelo atual presidente, o democrata Joe Biden. Os 19 acusados tinham até o meio-dia local de sexta-feira para se apresentarem às autoridades. Espera-se que eles retornem ao tribunal na semana de 5 de setembro, presumivelmente para anunciar se se declaram culpados ou não.
AFP e Correio do Povo
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