CAMPOS NETO NO SENADO
Ontem, 10, em sessão especial, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto foi questionado por senadores, cuja maioria reafirmou o quanto cultiva o ANALFABETISMO FUNCIONAL, sobre o trabalho do BC em busca do CONTROLE DA INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS, FUTURO DO PAPEL MOEDA E AUTONOMIA DA INSTITUIÇÃO.
ETERNO CULPADO
Interessado no assunto ouvi atentamente as respostas dadas por Campos Neto, que mais uma vez mostrou, além de boa educação e enorme tolerância diante de uma plateia mais interessada em apedrejar e culpar o presidente do BC pela TAXA BÁSICA DE JUROS -SELIC-, que na real é definida pelo COPOM, cujo percentual, segundo seus críticos opositores, incluída aí a mídia em geral, é a responsável pelo claro arrefecimento da economia brasileira.
ENDIVIDAMENTO
Pois, queiram ou não, o fato é que o principal motivo que vem pressionando as atividades de VAREJO, que por consequência atingem as atividades INDUSTRIAIS, é o ALTO ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS que ganhou enorme expressão por conta do criminoso -FIQUE EM CASA-, sabidamente endossado pela cretina MÍDIA ABUTRE, que agora constrói os mais diversos tipos de NARRATIVAS, todas elas na tentativa de esconder a nítida e comprometida participação.
PROCURA MAIOR E OFERTA MENOR
Mais do que sabido, foram dois anos em que o CONSUMO e o CRÉDITO se mantiveram em ritmo mais elevado do que a capacidade de PRODUÇÃO. Diante dessa forte DESORGANIZAÇÃO DA ECONOMIA - MUNDIAL- governantes mundo afora trataram de fazer EMISSÕES GIGANTESCAS com o propósito de -AJUDAR- AS FAMÍLIAS durante o período da pandemia. Como a DEMANDA se manteve alta e a OFERTA, por conta da falta de insumos e fretes, recuou fortemente, os preços reagiram positivamente.
De novo: PROCURA MAIOR E OFERTA MENOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS contribuíram sobremaneira para o AUMENTO DO ENDIVIDAMENTO, tanto das FAMÍLIAS QUANTO DO GOVERNO, que por sua vez produziu mais INFLAÇÃO, tida e havida, gostem ou não, como um fenômeno puramente monetário.
Pontocritico.com
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