Vídeo de Leandro Ruschel
Por Percival Puggina
Por breve período, imaginei obter da CPMI do dia 8 de janeiro resposta para as perguntas que me fiz enquanto os fatos aconteciam. Qual o quê! Imediatamente o governo reagiu, mostrou desinteresse e, quando o requerimento foi lido no plenário, tratou de formar maioria. Comprou o quórum, a lona e os palhaços do circo.
Como já escrevi, as comissões parlamentares de inquérito são instrumentos para, em proteção ao interesse da sociedade ou do país, conhecer o que querem ocultar aqueles que detêm poder sobre determinadas situações e encaminhar denúncias que couberem ao Poder Judiciário. Profundamente contrariado, então, assisti o enorme esforço da base governista em impedir a audiência dos principais personagens. Com isso, de modo ostensivo e deliberado, o governo oculta da população a verdade que não lhe convém.
O vandalismo é evidente nos atos de 8 de janeiro. Tão evidente quanto o vandalismo é a falta de espontaneidade dos protagonistas daquelas ações e a omissão coletiva das várias polícias com dever de proteger o local e seus bens materiais.
A leniência com que as responsabilidades do governo vêm tendo sua averiguação conduzida desde o dia 8 de janeiro é um caso à parte na história política do Estado. Observe que as imagens do general G. Dias só vieram a público quando vazaram 90 dias depois de iniciadas as prisões em massa e de estar decretada a prisão de Anderson Torres! Agora, é a própria CPMI que, passados outros 90 dias, ainda não conseguiu ouvir, nem o general, nem o ministro da Justiça.
O que quer ocultar o cerco de proteção ao governo? Só os fanáticos não sabem! A estas alturas, os silêncios e omissões na investigação falam mais do que os depoimentos.
Não bastasse o desrespeito à cidadania, ao longo das reuniões transpareceu algo que se reproduz em tantos inquéritos: enquanto por um lado escondem dados e fatos, por outro se aproveitam para vasculhar a vida alheia muito além da razoabilidade e do interesse da boa justiça. O sigilo é quebrado e a intimidade dos adversários é invadida com a mesma bonomia com que se descasca um amendoim enquanto se toma um uísque. Coisa de hacker com mandato e poder de Estado, dando uma tarrafada na vida dos outros para ver o que aparece na rede. Perdeu-se a noção do ridículo.
A estas alturas, não creio mais que o minoritário Jerry consiga capturar e expor o poderoso Tom. Ao menos não com a exposição midiática que seria necessária para o bem do país, nestes dias em que a sociedade se tornou descartável, sujeita a visíveis intenções de reciclagem para uma nova ordem mundial.
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IMPOSTOR
Mais do que nunca, por questões de LÓGICA DE RACIOCÍNIO, o governo Lula tem, por princípio, meio e fim, DUAS GRITANTES E INDISCUTÍVEIS GRANDES RAZÕES para ser chamado de -IMPOSTOR-.
PRIMEIRA RAZÃO
A PRIMEIRA RAZÃO, como bem informam todos os dicionários, -IMPOSTOR- é 1- aquele QUE SE APROVEITA DA CREDULIDADE DE OUTREM PARA LUDIBRIÁ-LO. Mais: é o MENTIROSO, o HIPÓCRITA, o EMBUSTEIRO...
SEGUNDA RAZÃO
A SEGUNDA RAZÃO, mais do que inegável, é o FATO DE QUE LULA E SUA PÉSSIMA EQUIPE, notadamente aqueles que estão à frente das Pastas da ECONOMIA E DO PLANEJAMENTO, só tem olhos voltados para cifração e/ou aumento de IMPOSTOS. Esta paixão desenfreada, somada com as recorrentes MENTIRAS e INDISFARÇÁVEIS ATOS DE HIPOCRISIA, reforça o quanto este governo é um legítimo IMPOSTOR.
RESPOSTA DA ECONOMIA
Vejam que enquanto os IMPOSTORES - Lula, Haddad e Tebet- se manifestam a favor de TAXAÇÕES -ABSURDAS-, do tipo que JÁ FORAM TENTADAS -SEM SUCESSO- EM VÁRIOS PAÍSES, a ECONOMIA RESPONDE DE MANEIRA FIRME E DIRETA. Não por acaso, as CONTAS DO GOVERNO registraram, em julho, DÉFICIT PRIMÁRIO DE R$ 35,9 BILHÕES. Detalhe: este resultado é o SEGUNDO MAIOR da SÉRIE HISTÓRICA, iniciada em 1997. Que tal?
PRIME NEWS
EVENTO IMPERDÍVEL NA LIVRARIA SANTOS
Grande evento amanhã na Livraria Santos da Galeria Casa Prado, com Roberto Rachewsky, Luis Ernesto Lacombe e Roberto Motta.
IMPERDÍVEL!!!
Será na Sexta-feira, 01/09, das 19 às 21 horas.
A galeria fica na Rua Dinarte Ribeiro, 148, no Moinhos de Vento.
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Por Fernanda Estivallet Ritter - Pres. do IEE
Nesta semana, o Rio Grande do Sul está recebendo a 46ª edição da Expointer, em Esteio, evento que movimenta o setor do agronegócio e gera riqueza para o estado e o país. É um ótimo momento, portanto, para exaltar o Brasil que dá certo.
Nosso país é privilegiado em extensão territorial, terras férteis e bom regime climático, ou seja, tem ótimas condições para o agronegócio. Após o afastamento do Estado do agro na década de 1990, tirando subsídios e crédito, o setor pôde evoluir sem as amarras do governo e crescer de forma exponencial. Mais ainda, o Brasil hoje é um exemplo no modelo agrícola de cooperativismo, agricultura sustentável e áreas florestais. Produzimos comida para o mundo.
A riqueza do campo vem das cooperativas, do empreendedor rural que inova para produzir mais em um espaço menor e torna sua plantação mais eficaz com maior qualidade. O agro está sempre em evolução para aumentar a produção e reduzir a área plantada, reforçando a preservação do meio ambiente.
O setor segue movendo nossa economia e colocando alimento na mesa das pessoas apesar de enfrentar inúmeros desafios, como ser alvo de invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de estiagens e de críticas ao uso de agrotóxicos. Há muito tempo a pauta do agro deveria ter virado a página da discussão ativista e ideológica sem embasamento teórico.
Militar sobre pautas ambientais sem falar sobre segurança alimentar é balela. Só se preocupa com o meio ambiente quem está alimentado. A desinformação fomentada por alguns movimentos ambientalistas e sociais mascara a real importância e grandiosidade do agronegócio. O setor representa uma válvula de escape para as crises econômicas em nosso país, muitas vezes salvando o PIB brasileiro do colapso.
Mas o agro é resiliente. Não para. Continua produzindo e avançando. A Expointer acerta ao trazer como pauta a inovação para fazer o agro ainda mais forte. Com investimentos, gestão e inovação, fatores que estão em nossas mãos, o país deve evoluir ainda mais no setor com a aplicação de novas tecnologias. A inovação tornará o agronegócio cada vez mais eficiente, e, como resultado, a economia do país e a qualidade do alimento que consumimos irão melhorar, e o preço para o consumidor irá baixar.
Que os governos sigam não atrapalhando o agro para que ele possa continuar impulsionando nossa economia e sendo um exemplo para todos nós.
Pontocritico.com
DÉFICIT ZERO
Toda vez que Lula e, notadamente, seu poste, Fernando Haddad, abrem a boca para engambelar a sociedade, afirmando que o ARCABOUÇO FISCAL será capaz de produzir -DÉFICIT ZERO- nas contas públicas de 2024, sempre me vem à mente a famosa obra literária infanto-juvenil -O MÁGICO DE OZ-, lançada em 1900 pelo escritor, editor e roteirista Lyman Frank Baum.
FARSANTE
Para refrescar a memória dos leitores, a MORAL DA HISTÓRIA é que O MÁGICO DE OZ NÃO DEU NADA AOS QUATRO PERSONAGENS - DOROTHY, O ESPANTALHO, O HOMEM DE LATA E O LEÃO. a menina Dorothy só percebeu isso quando viu que o Mágico de Oz era um farsante, sem qualquer poder especial.
POSTE
Fernando Haddad, cumprindo com destaque o papel de POSTE DO LULA, dá a entender que gosta de ouvir o que ele mesmo diz e repete a todo momento. Ele jura de pés juntos, por exemplo, que em 2024 o Brasil terá um ORÇAMENTO EQUILIBRADO - SEM DÉFICIT-. Entretanto, como nenhum petista é afeito a CORTE DE DESPESAS, é impossível saber de onde Haddad tirará os R$170 BILHÕES necessários para fechar as CONTAS PÚBLICAS no próximo ano.
RETRAÇÃO DE CRÉDITO
Mesmo levando em conta ASSUNTOS DE ORDEM ECONÔMICA são sempre de difícil digestão para os brasileiros em geral, que não por acaso detestam números e a matemática, não posso deixar de mostrar, apreciar e/ou comentar. Vejam por exemplo, a seguinte análise -fria- do pensador e economista Igor Moraes: -Essa semana está recheada de indicadores econômicos para o Brasil. O primeiro conjunto de dados se refere ao MERCADO DE CRÉDITO, que apontou NOVA RETRAÇÃO NO SALDO QUE ATINGE os 52,1% do PIB (2 pontos abaixo do nível máximo de dez/2022).
INSTITUIÇÕES PRIVADAS E PÚBICAS
Claramente foram as INSTITUIÇÕES PRIVADAS que PUXARAM O FREIO DE MÃO, ao passo que as controladas pelo SETOR PÚBLICO seguem aumentando o crédito (já vimos esse filme em um passado recente). A pergunta que fica no ar: - Será que os empresários não querem ganhar dinheiro ou farejaram algum problema e não estão com tanto apetite para emprestar?
Mais: para as PESSOAS FÍSICAS, modalidade livre (o credor tem liberdade de alocar e cobrar a taxa que achar conveniente), o mês de julho representou a SEGUNDA QUEDA CONSECUTIVA (-3,4%), o que significa R$ 8 BILHÕES A MENOS EM UM ÚNICO MÊS (já corrigido pela sazonalidade). Agora, a surpresa maior: a QUEDA NAS CONCESSÕES DE CRÉDITO PARA PESSOAS JURÍDICAS chegou a -9,8% o que representa R$ 21 bilhões somente em julho, dos quais R$ 14 bilhões em duplicatas.
INADIMPLÊNCIA
Por que os bancos estariam cortando os recursos direcionados para essa modalidade, tão importante para dar fôlego para as empresas? Resposta simples: - a alta na inadimplência (para Pessoas Físicas está em 6% maior inclusive que o verificado no período da recessão de 2016, a mais severa que já tivemos) e a visão que estamos em um cenário que desenha muitos problemas com o crédito que está correndo na praça. Seria uma percepção que tanto consumidores que tem dívidas quanto empresas devem passar por uma piora que leve a não pagar essa dívida? Certamente. O que ajuda a aumentar a preocupação com o que as instituições financeiras de controle público estão fazendo ao aumentar suas concessões de crédito. O cenário econômico é preocupante sim. Apenas alguns que não viram os números, ou são torcedores, que não conseguem enxergar para onde estamos indo.
PRIME NEWS
5 LIVROS PARA ENTENDER O LIBERALISMO
'As Seis Lições', de Ludwig von Mises, abre seleção elaborada pela organização estudantil Students For Liberty Brasil
Para quem deseja compreender melhor o liberalismo, mas não sabe por onde começar, a organização estudantil Students For Liberty Brasil (SFLB) elaborou uma seleção de cinco livros. As indicações são do Deputado Estadual Fábio Ostermann (NOVO-RS), ex-membro do SFLB.
As Seis Lições – Ludwig von Mises
Trata-se de uma introdução breve e acessível a pontos importantes da visão liberal sobre o Estado, a economia e a sociedade. O livro é composto por 6 capítulos (as tais “lições”) que são fruto de uma série de palestras que Mises proferiu na Argentina em 1958: “Capitalismo”, “Socialismo”, “Intervencionismo”, “Inflação”, “Investimento Externo” e um capítulo de conclusão intitulado “Política e Ideias”.
As palestras foram transcritas por sua esposa, Margit von Mises, e se tornaram livro após a morte de Mises. O fato de serem palestras transcritas obviamente limita a profundidade da abordagem de cada um dos temas, mas os ganhos em fluidez e facilidade de leitura compensam para o estudante das ideias liberais que pretende ter um primeiro ou segundo contato com as ideias.
As Aventuras de Jonas, o Ingênuo – Ken Schoolland
O interessante desse livro é que ele apresenta os preceitos éticos e as consequências político-econômicas do liberalismo de uma forma didática por meio de uma historinha. O objetivo do livro é ser um livro para crianças.
Traz exemplos práticos e reductios ad absurdum (latim para "redução ao absurdo") bastante didáticas sobre os males do intervencionismo por meio das enrascadas nas quais o protagonista Jonas se mete.
Ao se perder no mar e ir parar em uma terra estranha, Jonas vê na prática diversos dos argumentos intervencionistas serem levados ao extremo, o que expõe a injustiça e a falta de lógica deles.
Apesar de ser um livro originalmente orientado para crianças e adolescentes, obviamente serve muito bem para adultos que desejem entender melhor a lógica dos argumentos liberais na prática e também calibrarem seus próprios argumentos para debates de ideias.
Livre Para Escolher – Milton & Rose D. Friedman
Este livro teve um papel muito importante na minha própria trajetória intelectual – foi o livro que eu poderia dizer que, de fato, me afastou de vez das ideias esquerdistas e intervencionistas com as quais eu havia sido infectado por aulas de história e geografia de colégio e cursinho.
É um livro extremamente didático que explica a visão liberal a respeito de temas como o papel do mercado na sociedade, assistência social, educação, regulações trabalhistas, política monetária e proteção ao consumidor, dentre outros. Como complemento ao livro, o estudante pode (deve!) assistir também no YouTube à série de mesmo nome que, aliás, deu origem ao livro.
O que todos deveriam saber sobre economia e prosperidade – James D. Gwartney e Richard L. Stroup
Excelente síntese da visão liberal a respeito dos fundamentos do livre mercado. É também uma ótima introdução à economia para leigos, em especial o primeiro capítulo, que aborda os dez elementos-chave da economia.
Além disso, o livro trata de maneira acessível sobre as principais fontes do progresso econômico e qual deve ser o papel do governo para o alcance de uma sociedade próspera, harmônica e livre.
O Manifesto Libertário – David Boaz
Apesar do título infeliz na tradução para o português (o original é “Libertarianism, a Primer”, ou seja, “Liberalismo, uma introdução”), trata-se de uma das melhores introduções às ideias liberais disponíveis na praça. Não é um livro tão simples ou fácil de ler quanto os anteriormente citados, mas sua abrangência e coesão compensam. O livro de maneira bastante completa e da forma mais didática possível a construção histórica do ideal de liberdade, bem como os principais pilares do Liberalismo moderno. O livro foi recentemente revisado e atualizado: The Libertarian Mind (ainda indisponível em português).
Sobre o Students For Liberty Brasil - https://www.studentsforliberty.org/brasil/
Presente no Brasil desde 2012, a organização é um braço do Students For Liberty, a maior organização estudantil em prol da liberdade do mundo, presente em 110 países. A organização sem fins lucrativos tem como propósito educar, desenvolver e empoderar a próxima geração de líderes da liberdade.
Pontocritico.com
Balanço da companhia em 2022 mostra receita líquida de R$ 148,5 milhões e despesas de R$ 825,6 milhões
Nos primeiros seis meses deste ano, a 123milhas teve prejuízo líquido de R$ 1,671 bilhão. No mesmo período de 2022, as perdas haviam sido de R$ 13,1 milhões. Os dados constam do balanço da companhia, entregue junto com o pedido de recuperação judicial, protocolado na Justiça de Minais Gerais na terça-feira, 29.
Na peça, obtida pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) junto a fontes que pediram anonimato, a companhia informa ter tido receita líquida de R$ 148,5 milhões. Foi um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2022, mas os custos da empresa também dispararam. Subiram mais de 15 vezes em um ano, para R$ 825,6 milhões.
Adicionalmente, a 123milhas teve perda, no primeiro semestre deste ano, de R$ 818,5 milhões por desvalorização de ativos, como por exemplo o item contas a receber de clientes. Combinados, os fatores levaram à perda registrada nos primeiros seis meses do ano.
A companhia afirma que os problemas do produto Promo, que teve as viagens programadas para o período entre setembro e dezembro suspensas há algumas semanas, impactaram o valor dos ativos. "Em nova análise e mensuração de tal ativo, os valores de recuperabilidade mostraram-se muito abaixo da expectativa anterior, os quais foram ajustados para que reflitam a nova realidade do negócio", diz a companhia.
Segundo a 123milhas, até o fechamento do balanço, não foi possível mensurar com precisão os passivos contingentes (aqueles relativos a eventos futuros) relacionados ao pacote Promo. O balanço aponta ainda que entre dezembro do ano passado e junho deste ano, o patrimônio líquido da 123milhas saiu de R$ 5,8 milhões negativos para R$ 1,676 bilhão negativo. A maior variação foi na conta de contratos a embarcar, referentes a passagens compradas pelos clientes e que ainda precisavam ser honradas.
O montante nessa linha que a empresa tinha de honrar em até um ano somava R$ 774,269 milhões em junho, alta de mais de seis vezes em um semestre. O volume a honrar mais de 12 meses à frente era de R$ 260,056 milhões, alta de mais de três vezes no mesmo período.
O número retrata o problema que levou à crise da companhia: a 123milhas vendia aos clientes um produto que permitia que comprassem uma espécie de "promessa de viagem", a um preço mais barato, em que a emissão dos bilhetes aconteceria em um momento posterior, quando a empresa encontrasse no mercado passagens aéreas que tivessem preço equivalente ao pago pelo consumidor.
A companhia estruturou o programa sob duas premissas: a de que o preço das passagens cairia após o período de restrições provocadas pela covid-19 e de que os clientes comprariam mais produtos e serviços. Nenhuma dessas duas premissas se provou certa.
O documento a que a reportagem teve acesso lista ainda cerca de 16,6 mil processos movidos por pessoas físicas contra a empresa, de valores variados. Estes processos somam R$ 231,8 milhões, sendo que o maior deles tem valor de R$ 1,2 milhão. Não há detalhamento sobre os motivos de cada processo.
Ao todo, a 123milhas declarou ter R$ 2,3 bilhões em dívidas ao pedir recuperação judicial. A companhia ainda deve entregar parte dos documentos referentes ao processo, como a lista de credores completa.
Agência Estado e Correio do Povo
Luiz Augusto Santos Lima substitui Lindôra Araújo, afastada por problemas de saúde
O procurador-geral da República, Augusto Aras, escolheu nesta quarta-feira um novo vice-procurador-geral da República. Luiz Augusto Santos Lima entrará no lugar de Lindôra Araújo, afastada do cargo por problemas de saúde.
Na semana passada, Lindôra também foi substituída pelo subprocurador Humberto Jacques de Medeiros para atuar nos processos criminais em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). As mudanças ocorrem no fim do mandato de Augusto Aras, que deve deixar o comando da PGR em setembro.
Diante da sucessão, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) definiu a lista tríplice que será enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para indicação ao cargo de procurador-geral. A candidata mais votada foi a subprocuradora Luiza Frischeisen, com 526 votos; Mário Bonsaglia ficou em segundo lugar, com 465 votos, seguido por José Adonis Callou, que recebeu 407 votos.
Apesar da mobilização dos procuradores, não há sinalização de que o presidente Lula vá seguir as sugestões de nomes para a sucessão na procuradoria conforme fez em seus dois primeiros governos; ou indicar Aras para mais dois anos de mandato.
Agência Brasil e Correio do Povo
Título de grande campeão foi conquistado pela Cabanha Bortolozzo, de Antonio Prado e Bom Jesus
O touro da Cabanha Bortolozzo, com sede em Antonio Prado e Bom Jesus, foi o grande campeão da raça Angus na Expointer 2023. Bortoloto TE 16 Margarida RESOURCE realizou um sonho do proprietário Vinícius Bortolozzo. "É nossa terceira expointer. Trabalhamos o ano inteiro para chegar aqui, não podia ser melhor", comemorou. O reprodutor também participou da Expointer do ano passado, quandpo levou o título de reservado de campeão da categoria terneiro maior.
Entre as fêmeas o destaque foi a Sao Bibiano CAB Tamarik 8218, da Cabanha São Bibiano, de Uruguaiana. A matriz de Antônio Martins Bastos Filho foi bi grande campeã, pois também levou o mesmo título na Expointer de 2022.
Correio do Povo
Movimentação dos parlamentares atende a uma demanda externalizada por pelo presidente Lula
A tentativa de parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) de anular os atos da Câmara e do Senado que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tem efeitos mais simbólicos do que práticos. Como o retorno da petista à cadeira da Presidência é juridicamente impossível, a proposta, como o próprio texto do projeto diz, é promover uma "reparação histórica".
A anulação das etapas do processo de impeachment equivaleria a uma admissão, por parte do Congresso, de que houve um erro. Hoje, Dilma comanda o banco dos países do Brics, em Xangai, centro financeiro da China.
Nesta terça, 29, o projeto havia sido assinado por 24 parlamentares - dentre eles, o único que não é filiado ao PT é o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Desde que ele deixou a Rede, em maio deste ano, há rumores de que ele poderia se filiar à sigla do governo.
A movimentação dos parlamentares atende a uma demanda externalizada por pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a visita que fez a Angola. No último sábado, 26, o presidente disse que é necessário "reparar" Dilma. "É preciso ver como é que se repara uma coisa que foi julgada por uma coisa que não aconteceu", disse o petista durante uma entrevista coletiva em Luanda, capital do país.
A declaração foi dada após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidir, no último dia 22, pelo arquivamento da ação de improbidade contra Dilma sobre o caso das "pedaladas fiscais", prática revelada pelo Estadão que embasou o impeachment da petista.
O texto da proposta de resolução é enxuto, contém apenas dois artigos e algumas páginas de justificativa. O objetivo é anular quatro atos:
- A sessão plenária da Câmara dos Deputados que admitiu o processo de impeachment no dia 17 de abril de 2016;
- Duas sessões plenárias do Senado, uma que admitiu o processo, no dia 11 de maio, e outra que condenou Dilma pelo crime de responsabilidade das "pedaladas fiscais", em 31 de agosto;
- A resolução n° 35/2016 do Senado, que formaliza o impeachment e destitui Dilma do cargo de presidente da República.
Na época, o presidente do Senado era Renan Calheiros (MDB-AL), aliado do presidente Lula. Ele tenta retomar o protagonismo no Congresso.
Quais são as consequências da aprovação do projeto?
A proposta legislativa ainda não começou a tramitar. Caso venha a ser aprovada, terá poucos efeitos práticos. O próprio texto do projeto reconhece que a restituição do mandato de Dilma é inviável.
O objetivo é fazer com que as duas Casas do Congresso voltem atrás em cada uma das decisões que levaram ao impeachment da ex-presidente, anulando-as uma por uma. É o equivalente a admitir um erro.
O pedido dos parlamentares petistas não tem influência no que o Judiciário decidiu sobre o caso das "pedaladas fiscais". O Tribunal Regional Federal da 1ª Região manteve por unanimidade o arquivamento do processo de improbidade administrativa de que Dilma foi ré. O Ministério Público Federal (MPF) ainda pode recorrer, mas as possibilidades são mais restritas.
O MPF propôs uma ação de improbidade administrativa contra a ex-presidente por causa das "pedaladas fiscais". É um tipo de processo que investiga ilícitos administrativos praticados pelo gestor público.
O processo de impeachment, por sua vez, investiga crimes de responsabilidade - que, apesar do nome, não são "crimes" como os do Código Penal, mas infrações administrativas elencadas em uma lei de 1950, as quais tornam a permanência do gestor no cargo inviável.
O entendimento do TRF-1 para arquivar o caso de Dilma é de que ela não poderia ser punida duas vezes pelo mesmo ilícito. Os desembargadores decidiram que, como ela já perdeu o cargo de presidente da República, foi penalizada pela lei de crime de responsabilidade e, por isso, não pode ser novamente condenada em uma ação de improbidade administrativa.
A proposta dos parlamentares do PT se inspira em outro projeto de resolução, apresentado em 2013, para desfazer a declaração de vacância da cadeira da Presidência da República no dia 2 de abril de 1964. O ato do presidente do Senado na época formalizou a destituição de João Goulart e permitiu a entrada dos militares na gestão do País.
O projeto de resolução é um tipo de proposta que está previsto no regimento interno do Congresso Nacional. Ele é apreciado em uma sessão conjunta das duas Casas do Legislativo Federal.
Na segunda-feira, 28, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) anunciou o protocolo do projeto de resolução nas redes sociais. O grupo signatário busca o apoio de outros parlamentares além dos 24 (incluindo o próprio deputado) que já estão na lista.
Além de estar em busca de outros membros do PT, os parlamentares da sigla também tentam o endosso de membros de outros partidos, o que vai medir a possibilidade de aprovação da proposta.
Nos primeiros seis meses de governo, Lula enfrentou alguns reveses principalmente na Câmara dos Deputados - o governo foi derrotado no marco do saneamento, na votação do PL do marco temporal de demarcação de terras indígenas e precisou fazer negociações para a aprovar a MP dos Ministérios, que passou na véspera de caducar, e a reforma tributária.
Como mostrou o Estadão, o presidente é recordista em emendas parlamentares. Até o final de julho, Lula liberou R$ 11,8 bilhões para Estados e municípios indicados por deputados e senadores.
Agência Estado e Correio do Povo