VERSÃO PAZ E AMOR
Mais do que sabido, o sentimento que estava plenamente embarcado na memória daqueles que votaram no candidato Lula, em outubro passado, era de que reelegendo o tipo para governar o Brasil representava a volta triunfal do presidente versão -PAZ E AMOR-, como foi batizado em 2003, quando assumiu pela primeira vez o cargo de Chefe do Poder Executivo.
VERSÃO GUERRA E ÓDIO
Pois, bem antes da sua posse o presidente Lula, pelas suas falas e atitudes, deixou bem claro que aquela -versão- PAZ E AMOR estava morta e sepultada, dando lugar à nova e -autêntica -versão -GUERRA E ÓDIO-. A percepção deste inequívoco sentimento se deu a partir do momento em que Lula começou a escolher -a dedo- seus devotos e comprometidos -companheiros- para os cargos de primeiro e segundo escalão, sem falar na escolha do novo ministro do STF. Todos, sem exceção, através das entrevistas que concedem e discursos que proferem deixam claro que a versão -GUERRA E ÓDIO- é pra valer.
IBGE
Ontem, para confirmar a regra, Lula escolheu o economista Márcio Pochmann, do PT, para presidir o IBGE. Ora, basta dar uma olhada por cima da ficha corrida do escolhido para entender, claramente, que a escolha feita por Lula não se deu pelo fato de que Márcio Pochmann é petista. A missão do economista (?) é acabar o quanto antes com a credibilidade das estatísticas produzidas e publicadas pelo IBGE. Daqui para frente, para quem conhece Pochmann, o IBGE só vai divulgar números -mentirosos- do tipo que mostram -falsos- acertos do governo.
TEBET PERDIDA
Para quem não se ligou, o IBGE é ligado ao Ministério do Planejamento. Pois, a ministra da Pasta (Planejamento), Simone Tebet, disse alto e bom tom que seria um desrespeito com o atual presidente do IBGE, Cimar Azeredo, se o governo colocasse um novo executivo no lugar dele. Pronto: horas depois, pouco antes da declaração feita pela ministra o governo anunciou que Márcio Pochmann, do PT, vai substituir Azeredo. Que tal?
FOLHA CORRIDA
Pochmann -GUERRA E ÓDIO-, para quem não sabe, se referiu ao consagrado PIX, criado pelo Banco Central, da seguinte forma: -um passo na via neocolonial a qual o Brasil já se encontra ao continuar seguindo o receituário neoliberal. Na sequência vem a abertura financeira escancarada com o real digital e a sua conversibilidade ao dólar. Condição perfeita ao protetorado dos EUA.
Mais: à frente do IPEA também usou as redes sociais para criticar as REFORMA TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA (realizada no governo dos ex-presidentes Michel Temer e aprovada no governo de Jair Bolsonaro, respectivamente). Ele disse que as mudanças nas leis, às quais se referiu como "deformas", e o “fiscalismo” colapsaram o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). E também defendeu a cobrança de uma alíquota de 60% de IR para quem tinha renda superior a R$ 50 mil mensais., assim como a cobrança de 1% de imposto sobre grandes fortunas.
PRIME NEWS
5 LIVROS PARA ENTENDER O LIBERALISMO
'As Seis Lições', de Ludwig von Mises, abre seleção elaborada pela organização estudantil Students For Liberty Brasil
Para quem deseja compreender melhor o liberalismo, mas não sabe por onde começar, a organização estudantil Students For Liberty Brasil (SFLB) elaborou uma seleção de cinco livros. As indicações são do Deputado Estadual Fábio Ostermann (NOVO-RS), ex-membro do SFLB.
As Seis Lições – Ludwig von Mises
Trata-se de uma introdução breve e acessível a pontos importantes da visão liberal sobre o Estado, a economia e a sociedade. O livro é composto por 6 capítulos (as tais “lições”) que são fruto de uma série de palestras que Mises proferiu na Argentina em 1958: “Capitalismo”, “Socialismo”, “Intervencionismo”, “Inflação”, “Investimento Externo” e um capítulo de conclusão intitulado “Política e Ideias”.
As palestras foram transcritas por sua esposa, Margit von Mises, e se tornaram livro após a morte de Mises. O fato de serem palestras transcritas obviamente limita a profundidade da abordagem de cada um dos temas, mas os ganhos em fluidez e facilidade de leitura compensam para o estudante das ideias liberais que pretende ter um primeiro ou segundo contato com as ideias.
As Aventuras de Jonas, o Ingênuo – Ken Schoolland
O interessante desse livro é que ele apresenta os preceitos éticos e as consequências político-econômicas do liberalismo de uma forma didática por meio de uma historinha. O objetivo do livro é ser um livro para crianças.
Traz exemplos práticos e reductios ad absurdum (latim para "redução ao absurdo") bastante didáticas sobre os males do intervencionismo por meio das enrascadas nas quais o protagonista Jonas se mete.
Ao se perder no mar e ir parar em uma terra estranha, Jonas vê na prática diversos dos argumentos intervencionistas serem levados ao extremo, o que expõe a injustiça e a falta de lógica deles.
Apesar de ser um livro originalmente orientado para crianças e adolescentes, obviamente serve muito bem para adultos que desejem entender melhor a lógica dos argumentos liberais na prática e também calibrarem seus próprios argumentos para debates de ideias.
Livre Para Escolher – Milton & Rose D. Friedman
Este livro teve um papel muito importante na minha própria trajetória intelectual – foi o livro que eu poderia dizer que, de fato, me afastou de vez das ideias esquerdistas e intervencionistas com as quais eu havia sido infectado por aulas de história e geografia de colégio e cursinho.
É um livro extremamente didático que explica a visão liberal a respeito de temas como o papel do mercado na sociedade, assistência social, educação, regulações trabalhistas, política monetária e proteção ao consumidor, dentre outros. Como complemento ao livro, o estudante pode (deve!) assistir também no YouTube à série de mesmo nome que, aliás, deu origem ao livro.
O que todos deveriam saber sobre economia e prosperidade – James D. Gwartney e Richard L. Stroup
Excelente síntese da visão liberal a respeito dos fundamentos do livre mercado. É também uma ótima introdução à economia para leigos, em especial o primeiro capítulo, que aborda os dez elementos-chave da economia.
Além disso, o livro trata de maneira acessível sobre as principais fontes do progresso econômico e qual deve ser o papel do governo para o alcance de uma sociedade próspera, harmônica e livre.
O Manifesto Libertário – David Boaz
Apesar do título infeliz na tradução para o português (o original é “Libertarianism, a Primer”, ou seja, “Liberalismo, uma introdução”), trata-se de uma das melhores introduções às ideias liberais disponíveis na praça. Não é um livro tão simples ou fácil de ler quanto os anteriormente citados, mas sua abrangência e coesão compensam. O livro de maneira bastante completa e da forma mais didática possível a construção histórica do ideal de liberdade, bem como os principais pilares do Liberalismo moderno. O livro foi recentemente revisado e atualizado: The Libertarian Mind (ainda indisponível em português).
Sobre o Students For Liberty Brasil - https://www.studentsforliberty.org/brasil/
Presente no Brasil desde 2012, a organização é um braço do Students For Liberty, a maior organização estudantil em prol da liberdade do mundo, presente em 110 países. A organização sem fins lucrativos tem como propósito educar, desenvolver e empoderar a próxima geração de líderes da liberdade.
Pontocritico.com
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