quarta-feira, 5 de julho de 2023

Luan, do Corinthians, não registra denúncia na polícia após agressão em motel

 Segundo a SSP, a Polícia Civil só pode instaurar um inquérito se a vítima fizer uma representação criminal, além do registro do B.O.

Luan, do Corinthians, não registra denúncia na polícia após agressão em motel 

O jogador de futebol Luan, do Corinthians, não registrou denúncia na Polícia Civil após ser agredido por pelo menos sete torcedores, na madrugada desta terça-feira (4), dentro de um motel na Barra Funda, zona oeste da capital paulista.  

Imagens compartilhadas nas redes sociais registraram o momento em que o atleta é intimidado pelo grupo e recebe um golpe de mata-leão. Os agressores também afirmam que ele deve deixar o clube em razão do mau desempenho. No motel, Luan estava acompanhado de algumas mulheres e amigos.  

A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva analisa imagens de câmeras de segurança do local e de redes sociais, que podem auxiliar na identificar dos agressores, de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública). "Como se trata de um caso de lesão corporal, é necessário que haja representação criminal para que as investigações possam prosseguir, de acordo com o artigo 88, da Lei 9.099/95 . A autoridade policial está à disposição para auxiliar o jogador, o clube e o estabelecimento no esclarecimento dos fatos", informou a pasta em nota.

Para a delegacia dar início às investigações, além do registro do boletim de ocorrência, o jogador deve fazer uma representação criminal para autorizar a instauração do inquérito policial, explica a SSP. Pelas redes sociais, Luan publicou uma foto em que aparece com a bermuda ensanguentada. "Não é só futebol...", escreveu na legenda.

Em nota oficial divulgada pelo Corinthians, o clube lamentou as agressões e disse que está acompanhando a apuração do caso e prestando suporte ao jogador. O clube ainda lamenta o momento de "intolerância que domina o futebol brasileiro". "Nada justifica a agressão sofrida pelo atleta", finaliza o comunicado.

R7 e Correio do Povo

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