Segundo a SSP, a Polícia Civil só pode instaurar um inquérito se a vítima fizer uma representação criminal, além do registro do B.O.
Luan, do Corinthians, não registra denúncia na polícia após agressão em motelO jogador de futebol Luan, do Corinthians, não registrou denúncia na Polícia Civil após ser agredido por pelo menos sete torcedores, na madrugada desta terça-feira (4), dentro de um motel na Barra Funda, zona oeste da capital paulista.
Imagens compartilhadas nas redes sociais registraram o momento em que o atleta é intimidado pelo grupo e recebe um golpe de mata-leão. Os agressores também afirmam que ele deve deixar o clube em razão do mau desempenho. No motel, Luan estava acompanhado de algumas mulheres e amigos.
A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva analisa imagens de câmeras de segurança do local e de redes sociais, que podem auxiliar na identificar dos agressores, de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública). "Como se trata de um caso de lesão corporal, é necessário que haja representação criminal para que as investigações possam prosseguir, de acordo com o artigo 88, da Lei 9.099/95 . A autoridade policial está à disposição para auxiliar o jogador, o clube e o estabelecimento no esclarecimento dos fatos", informou a pasta em nota.
Para a delegacia dar início às investigações, além do registro do boletim de ocorrência, o jogador deve fazer uma representação criminal para autorizar a instauração do inquérito policial, explica a SSP. Pelas redes sociais, Luan publicou uma foto em que aparece com a bermuda ensanguentada. "Não é só futebol...", escreveu na legenda.
Em nota oficial divulgada pelo Corinthians, o clube lamentou as agressões e disse que está acompanhando a apuração do caso e prestando suporte ao jogador. O clube ainda lamenta o momento de "intolerância que domina o futebol brasileiro". "Nada justifica a agressão sofrida pelo atleta", finaliza o comunicado.
R7 e Correio do Povo
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