Processo movido pelo sindicato buscava garantias de transição para os servidores em caso de conclusão de privatização da Companhia
Apesar disso, liminares ainda impedem conclusão do processo de privatizaçãoO Sindiágua (Sindicato dos trabalhadores nas indústrias da purificação e distribuição de água e em serviços de esgotos dos Rio Grande do Sul) assinou, na tarde desta segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4), o acordo coletivo com a Corsan. Com a assinatura, a Ação Civil Pública que o Sindiágua mantinha na Justiça do Trabalho contra a privatização da Corsan é extinta. Porém, as demais ações contrárias ao leilão da Corsan que o sindicato mantém na Justiça Comum e no Tribunal de Contas do Estado (TCE) permanecem.
O acordo havia sido aprovado pela categoria em Assembleia Geral, na semana passada, e prevê igualmente cláusulas de garantias de transição, na hipótese de uma eventual assinatura definitiva de contrato com a empresa que arrematou a Companhia em leilão. Um dos destaques é a cláusula que garante uma estabilidade de 18 meses a partir da assinatura do contrato entre o governo Estado e o consórcio Aegea, que venceu o leilão para aquisição da companhia. “Foi um bom acordo coletivo, garantimos todos os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, reposição salarial de 3,83% e, em caso de privatização, uma estabilidade de 18 meses. Uma proteção importante, que foge a regra comum em outros casos similares, onde esse prazo não ultrapassa 6 meses”, afirmou o presidente Arilson Wünsch. Mesmo assim, afirmou que a categoria seguirá mobilizada contra o processo de privatização da água.
O impasse envolvendo a privatização da Corsan segue desde o ano passado, quando o governo do Estado anunciou a venda da companhia. O leilão da empresa ocorreu no final de 2022, porém, o contrato não foi assinado ainda em função de ações judiciais. Outro empecilho para a assinatura do contrato de venda é uma análise realizada no TCE.
Correio do Povo
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