Páginas

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Exame descarta gripe aviária em funcionário da Estação Ecológica do Taim

 Funcionário do ICMBio estava em isolamento após apresentar sintomas

exame para investigar se o funcionário do ICMBio isolado na Estação Santa Marta, base de apoio da Estação Ecológica do Taim (ESEC), com suspeita de infecção por Influenza Aviária teve resultado negativo. A informação foi confirmada na noite desta quarta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde.

O resultado foi notificado pela Fiocruz ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde. O homem estava em isolamento após apresentar sintomas suspeitos de gripe aviária e ter material coletado para análise clínica. 

“Ele teve uma febre na primeira noite e no outro dia não teve mais. Mas pelo Taim ser uma área de H5N1, por precaução e pelo protocolo preconizado pelo Estado, pela Secretaria da Saúde e pelo Ministério da Saúde, a notificação é compulsória. Ele está bem, assim como o colega que estava junto, mas seguem em isolamento, por questão clínica protocolar”, explica o analista ambiental do ICMBio, Magnus Machado Severo.

Segundo a secretaria de Saúde, ele será liberado do isolamento após cessarem os sintomas gripais.

Transmissão em humanos é difícil

O vírus da Influenza Aviária não infecta facilmente humanos e de modo geral, a transmissão de pessoa a pessoa não é sustentada. Contudo, há o risco de ocorrência de casos humanos. Também não há evidências de que a doença possa ser transmitida às pessoas por meio de alimentos devidamente preparados e bem cozidos.

A transmissão ocorre por meio de aerossóis ou secreções (respiratórias, fezes, fluidos corporais) de aves infectadas, e pode ocorrer por contato direto ou indireto – por meio de fômites ou do meio ambiente.

Considerando que a forma de transmissão primária para humanos se dá pelo contato direto ou indireto com aves infectadas ou suas excretas e secreções, as principais medidas de prevenção ao contágio dizem respeito à restrição desse contato.

Orientações

  • Comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial a ocorrência de aves com sinais respiratórios, neurológicos, digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves silvestres.
  • Não manipular nem recolher aves ou animais silvestres mortos ou moribundos, que sejam encontrados ou não em ambientes silvestres. 
  • Evitar manipular e recolher aves ou animais mortos ou moribundos na propriedade ou no entorno dela. Se o manejo foi inevitável, deve-se utilizar Equipamentos de Proteção Individual.


Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário