Por Alex Pipkin
Muito e há muito tempo tenho escrito sobre a ditadura do pensamento esquerdizante nas universidades brasileiras. Diga-se de passagem, aqui não há exclusividade de instituições de ensino públicas.
Uma vez que vivemos na era “progressista” das vontades e dos sentimentos, das narrativas daquilo que se gostaria que fosse, ao contrário da objetividade e da realidade dos fatos como eles são, da razão e do conhecimento, as instituições de ensino se transformaram num palco teatral pseudopolítico de encenação de melodramas e de vitimismos relacionados à opressão. Uma vez que mais de 70% dos docentes foram “formados” por esquerdistas, esses discípulos doutrinam seus alunos com dogmas da esquerda anti-sistema.
Quando essa turma vermelha ouve algo relacionado à opressão, seus membros salivam espontaneamente, como os cães de Pavlov.
Aqui se impõe a pergunta fulcral. Qual é o objetivo central da formação universitária?
Seria o de formar militantes políticos, treinados no matagal das distinções sociais e da opressão, agora realçadas pela luta nas políticas identitárias? Ou, será mesmo o de formar especialistas, competentes e pensantes, em suas respectivas áreas de atuação, que expostos a todas as visões de mundo, possam atuar criando soluções inovadoras nos seus campos e, desse modo, resolver os problemas da sociedade?
Pois é transparente que no Brasil, venceu a lógica ilógica da fabricação de guerreiros sociais, cujas crenças e opiniões não estão sujeitas ao contraditório e a concessões.
O resultado, faz tempo, é extremamente claro e devastador. O Brasil tem, comparativamente, os piores desempenhos naquilo que diz respeito a formação de ensino “duro”.
A realidade econômica e social expressa alguns dos efeitos tenebrosos da formação de militantes, ao invés de profissionais competentes.
As “modernas” narrativas da diversidade e da inclusão social servem para alimentar um sistema suportado pelas “elites” educacionais canhotas de “jogar para dentro” o maior número possível de alunos, negligenciando às questões qualitativas, ou seja, pensa-se que se está melhorando processos que por natureza são de baixa qualidade. Desperdício de recursos, péssimos resultados pragmáticos, bons para manchetes de jornais, e para narrativas e propagandas ideológicas.
O que existe hoje factualmente, não é a formação técnica e de estímulo ao pensamento próprio, de qualidade, e sim a geração de papagaios ideológicos intransigentes.
Não há incentivo ao livre pensar e a escolha individual dos “caminhos ampliados”, os estudantes são colocados e exercitados num legítimo brete vermelho.
O protagonismo da discussão identitária, da igualdade de gênero e afins, que divide e assola o país, não se encontra somente no conteúdo, mas igualmente na forma institucional universitária.
Com o objetivo de se combater uma discriminação, criou-se um sistema perverso que discrimina mais.
Raça tem sido o critério anti-discriminador, no entanto, como esse critério pode ser empregado para uma raça, sem prejudicar todas as outras?
Enfim, a “democracia” tupiniquim sem democratas, e o Estado de (des)Direito sem igualdade perante às leis, são o retrato de um país autoritário, que conduz o ensino a ditadura do pensamento - único - esquerdizante e destruidor.
Triste, mas sou pessimista quanto as possibilidades de alteração desse “status quo” verde-amarelo.
Enquanto isso, nos EUA, a Suprema Corte declarou inconstitucionais políticas afirmativas de raça nas universidades americanas, tanto nas instituições públicas, como também nas privadas. Resumo da história, não se resolve uma discriminação com outra.
Para finalizar, pergunto-me: será que os corvos tupiniquins, que gostam de reproduzir quase todas as modas progressistas norte-americanas, imitarão essa decisão da Suprema Corte Americana?
Imaginem.
Pontocritico.com
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