quarta-feira, 24 de maio de 2023

Violento e impiedoso: líder de nova facção rival ao PCC segue foragido

 

Magrelo é descrito pelo MP-SP como alguém que "não admite desaforos" seja de integrantes de sua facção ou do grupo inimigo


Magrelo, líder da facção rival ao PCC

Magrelo, líder da facção rival ao PCC

REPRODUÇÃO/RECORD TV

Descrito como violento e impiedoso, o líder da facção criminosa rival ao PCC (Primeiro Comando da Capital), Anderson Ricardo de Menezes, mais conhecido como "Magrelo", continua foragido. Ele é procurado pela polícia pelo envolvimento em diversos homicídios.

Na quarta-feira (17), o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e o BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) realizaram a Operação Oposição para cumprir oito mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão contra integrantes da organização criminosa.

Durante a ação, Magrelo conseguiu fugir, por uma passagem secreta, da mansão onde ele morava em um condomínio de luxo de Ipeúna, município vizinho a Rio Claro - onde a facção criminosa nasceu. 

Apesar de nova, a organização criminosa rival ao PCC já possui um histórico de dezenas de execuções. Somente em 2022, foram registrados 33 assassinatos, segundo informações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado) de Piracicaba, responsável pela investigação.

Um dos objetivos da organização criminosa é eliminar o PCC - que atualmente domina os presídios paulistas e as rotas de tráfico de drogas. A disputa tornou a pacata cidade de Rio Claro em um cenário de guerra, já que a facção tem acesso a armamento de grosso calibre, munições e coletes balísticos.

Segundo o documento obtido pelo Cidade Alerta, do MP-SP, Magrelo é descrito com alguém que "não admite desaforos, seja de outros criminosos de seu grupo, seja de pessoas envolvidas com outras organizações tal como o PCC".

"A consequência de quem ousa contrariar as determinações de Anderson Ricardo é uma só: a morte", ainda alerta o órgão.


R7

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