Magrelo é descrito pelo MP-SP como alguém que "não admite desaforos" seja de integrantes de sua facção ou do grupo inimigo
Magrelo, líder da facção rival ao PCC
REPRODUÇÃO/RECORD TVDescrito como violento e impiedoso, o líder da facção criminosa rival ao PCC (Primeiro Comando da Capital), Anderson Ricardo de Menezes, mais conhecido como "Magrelo", continua foragido. Ele é procurado pela polícia pelo envolvimento em diversos homicídios.
Na quarta-feira (17), o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e o BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) realizaram a Operação Oposição para cumprir oito mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão contra integrantes da organização criminosa.
Durante a ação, Magrelo conseguiu fugir, por uma passagem secreta, da mansão onde ele morava em um condomínio de luxo de Ipeúna, município vizinho a Rio Claro - onde a facção criminosa nasceu.
Apesar de nova, a organização criminosa rival ao PCC já possui um histórico de dezenas de execuções. Somente em 2022, foram registrados 33 assassinatos, segundo informações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado) de Piracicaba, responsável pela investigação.
Um dos objetivos da organização criminosa é eliminar o PCC - que atualmente domina os presídios paulistas e as rotas de tráfico de drogas. A disputa tornou a pacata cidade de Rio Claro em um cenário de guerra, já que a facção tem acesso a armamento de grosso calibre, munições e coletes balísticos.
Segundo o documento obtido pelo Cidade Alerta, do MP-SP, Magrelo é descrito com alguém que "não admite desaforos, seja de outros criminosos de seu grupo, seja de pessoas envolvidas com outras organizações tal como o PCC".
"A consequência de quem ousa contrariar as determinações de Anderson Ricardo é uma só: a morte", ainda alerta o órgão.
R7
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