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terça-feira, 30 de maio de 2023

Roberto Barbuti anunciando a saída da presidência da Corsan

 Barbuti assumiu a empresa em 2019 e considera que projeto que começou na Companhia "está entregue"

O diretor-presidente da Corsan, Roberto Barbuti, anunciou oficialmente sua saída do cargo, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira. Ele permanece à frente da Companhia até que o governo do Estado escolha o substituído e seja feita a transição. Ainda não há dados para a mudança, conforme o governo do Estado.

Barbuti afirmou que cumpriu o ciclo de um projeto na Corsan, que se encerrou com a venda da Companhia, ainda que a operação não tenha sido finalizada por barreiras judiciais. “A parte que caberia a mim, de forma mais direta de condução, está entregue. Tenho MUITO confiança em tudo que foi feito”, disse o gestor. Segundo ele, agora o processo de privatização foge de sua especialidade e está sob condução da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Também presente na ocasião, o procurador do Estado, Juliano Heinen, detalhou as diferenças nos processos envolvendo a Corsan no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4). “No Tribunal de Contas, o foco é muito mais o valor da empresa, enquanto na questão trabalhista, é muito mais, por claro, a relação que se dá no pós-venda”, afirmou. Conforme Barbuti, o principal entrave para a efetivação da venda é a liminar do TCE, pois o processo. “Na questão trabalhista, na minha avaliação, a questão é um pouco menos clara”, avaliou o atual gestor.

Um balanço dos 4 anos em que esteve no comando da Corsan foi apresentado por Barbuti. Ele destacou a parceria público-privada (PPP) firmada para 9 municípios da Região Metropolitana, que consumiu 1,6 milhão de pessoas, com investimento privado de 1,4 bilhão. A apresentação menciona ainda a gestão de enfrentamento da estiagem, a iniciativa Água, vida e cidadania, o programa de proteção às nascentes, entre outras ações realizadas em sua gestão.

Barbuti aceitou já ter uma proposta da iniciativa privada, mas não quis dar detalhes. “Tem outras questões que prefiro não me ater, são questões mais pessoais, minhas, remuneradas, temas familiares”, disse.


Correio do Povo

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