Manifestação contorno com caminhão de som e cartazes de protesto
Manifestantes protestaram no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, em Porto Alegre, nesta segunda-feira, contra o projeto de lei 2630/20, conhecido como PL das fake news. A medida que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet deve ser votada nesta terça-feira na Câmara dos Deputados. Inscritos em bandeiras do Brasil e com cartazes nas mãos, os participantes indicavam contrariedade ao projeto, e reivindicavam, entre outras coisas, o impeachment do presidente Lula.
“De jeito nenhum isso pode acontecer [aprovação do PL]. Vai acabar com a nossa liberdade”, afirma o caseiro José Arthur da Silva, que foi à manifestação pilchado, como sempre faz, representando o seu amor pelo Estado. O pensamento dele é endossado por políticos que discordam do projeto, como é o caso do deputado federal Marcel van Hattem (NOVO), que chamou seus candidatos nas redes sociais para se manifestarem contrários ao que chama de “PL da censura”.
Diversas políticas de liderança revezavam o microfone com populares em cima do carro de som instalado em frente ao Parcão, na esquina da avenida Goethe com a rua Mostardeiro. Os vereadores Jessé Sangalli (Cidadania) e Mônica Leal (PP) foram alguns dos parlamentares que se manifestaram em meio a aplausos do público. Na ocasião, também foi entoado o hino nacional.
Controlando o acesso ao caminhão de som, que era solicitado por diversas pessoas que desejavam se pronunciar, Felipe Veiga Lima disse não ter uma projeção de público para o evento, mas foco nas pautas. “A expectativa é por um Brasil melhor para nós todos, sem partido político. Eu não quero drogas para crianças. Quero um Brasil honesto, com estudo de qualidade para todo cidadão brasileiro”, afirmou.
A manifestação foi consequente por efetivo da Brigada Militar, que se fez presente com viaturas, motos e efetivo a pé em toda a quadra, além das esquinas próximas. O trânsito era controlado por agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que atuavam na rua Mostardeiro.
Correio do Povo
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