quinta-feira, 4 de maio de 2023

Governo lança em Porto Alegre painel de mapeamento dos imóveis públicos estaduais

 Ferramenta pública apresenta mais de 12,6 mil áreas e prédios no RS, dos quais 3,2 mil podem estar sem uso

O governador Eduardo Leite apresentou nesta quarta-feira o Painel de Imóveis do RS, desenvolvido por iniciativa da Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), e que disponibiliza online a relação de todos os imóveis públicos estaduais no Rio Grande do Sul. Por meio dela, é possível realizar filtros personalizados por município, órgão que o ocupa e tipo de imóvel. Ao todo, mais de 12,6 mil prédios e instalações estavam cadastrados na plataforma, acessível no site rsimoveis.rs.gov.br. 

Segundo o governo, no entanto, alguns ainda não estão representados, e o sistema em si será aprimorado em uma etapa futura. O evento de apresentação foi no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em Porto Alegre, reunindo representantes do Executivo. Chama a atenção no relatório que 3.253 imóveis aparecem como “não destinados”, ou seja, podem estar sem uso, a maioria na Região Metropolitana. Por sua vez, os destinados somavam, hoje, 9.393, e os parcialmente destinados, 1.744. 

“Este esforço de melhorar nossas ferramentas nos dá não apenas a capacidade de gestão, como também transparência, que é fundamental para que a sociedade acompanhe estas informações”, salientou Leite. O governador e a secretária Danielle Calazans, titular da SPGG, reforçaram que a ferramenta está “em constante atualização”. “Não há, na União, uma ferramenta tão robusta como a que existe no governo do Rio Grande do Sul. Além de estar atualizada em tempo real, há relatórios que facilitam não apenas o trabalho da SPGG, mas de todas as outras secretarias”, afirmou ela.

Questionado sobre a possível destinação dos imóveis e áreas não utilizadas, Leite disse que, “havendo agora a ferramenta e o domínio destas informações com clareza, qualificamos nossa tomada de decisão para estes encaminhamentos”. Disse ainda que o número de não destinados já era esperado, pois o governo já tinha um levantamento prévio das informações, porém as mesmas não estavam tabuladas como agora.

“Pode-se transformar em uma nova delegacia, ou na sede de uma coordenadoria, em um espaço de trabalho administrativo do governo, uma escola, promover permutas com o setor privado, como em obras de infraestrutura rodoviária, ou com o município em questão, para dar sustentação a algum projeto. Vamos olhar conforme o interesse da sociedade”, comentou ele. Entre as atualizações futuras, o governo pretende também incluir georreferenciamento e fotografias dos locais mapeados.


Correio do Povo

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