Animal não costuma atacar, mas pode se sentir acuado e reagir a presença humana
Um jacaré foi avistado próximo a um condomínio na zona Sul de Porto Alegre nas águas do Guaíba nos últimos dias. Segundo o comandante do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, capitão Rogério Silva dos Santos, a presença do animal na região é corriqueira, pois é o habitat do réptil, mas chama a atenção dos moradores da região, que não estão acostumados com o aparecimento próximo de suas residências.
“A interação é mais comum do que parece, pois o jacaré é um animal que chama muita atenção. A comunidade, de modo geral, não está acostumada e se surpreende. Aquele é o habitat do animal e tem mais do que a gente comumente vê. Quando o Batalhão Ambiental é acionado, vamos até o local para ver se o animal está no ambiente natural dele. Se a interação dele com as pessoas é perigosa, para ele ou para as próprias pessoas. Às vezes, as pessoas acabam ficando com medo e acabam querendo ferir o animal. Nosso trabalho é proteger o animal para que ele não sofra nenhum risco”, revelou o comandante.
O capitão Rogério afirmou que o Jacaré é um animal que não tem o costume de atacar, mas são necessários cuidados para evitar acidentes. “As pessoas não devem se aproximar do animal para não importunar ele. Não gere estresse. Também não deve alimentar o animal. Via de regra, ele não ataca ninguém. Se ele percebe a aproximação de pessoas, ele foge para dentro da água. Pode acontecer de uma pessoa não perceber e os dois questionar no mesmo ambiente, claro, ele pode se sentir acuado e atacar. Então, as pessoas devem evitar a aproximação do local”, destacou.
O comandante do 1º Batalhão Ambiental citou o exemplo do jacaré-de-papo-amarelo que vive em um lago de Imbépara destacar que o animal não tem por fantasia atacar as pessoas. “No Lago da Fonte, tem um jacaré que cresceu bastante e continua ali. Ele interage naquele ambiente. O Ibama é o órgão que define a necessidade de manejar o animal e se ele define que é necessário, nós vamos lá e providenciamos a remoção. Outra possibilidade de remoção é quando a patrulha observa que o animal está ferido e que é preciso tratamento médico-veterinário para recuperação do animal. Se ele está no ambiente dele, não tem que removê-lo. O ambiente é que tem que ser adaptado com a colocação de placas de cerâmica ou até mesmo cercamento, para dar segurança para ele e para as pessoas. No Guaíba, ele está no local dele e vamos monitorar para ver se está tudo bem, se não tem nenhum ferido ou se ele não avançou para uma área urbanizada. Do contrário, via de regra,
A patrulha do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar esteve no local onde o jacaré foi avistado nesta quinta-feira e não encontrou o animal. Nos próximos dias, eles devem retornar à margem do Guaíba na zona Sul para verificar a situação do Jacaré.
Correio do Povo
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