Grupo alegou falta de "ação concreta" após reunião com o superintendente substituído do Incra e representantes do governo estadual
Integrantes do Movimento Sem Terra seguirão acampados o pátio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Porto Alegre. A decisão se deu por entender que a reunião, realizada nesta segunda-feira , com o superintendente substituído do Incra, Vitor Py Machado, e representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural não ocorreu em "ações concretas".
“A nossa perspectiva, enquanto Incra, ela não foi muito boa. Enquanto não for nomeada a superintendência do Incra aqui do Estado, a gente sabe que a nossa pauta não vai seguir”, afirma João Onofre, dirigente Estadual do MST RS e do setor da Frente de Massa.
Onofre afirmou que as famílias que seguem no pátio do Incra recebem um retorno dessa conversa feita até na audiência e da reunião com o Incra de Brasília.
Em relação a pauta com o governo do Estado, os integrantes alegam que também não houve "grandes avanços", mas destacaram o comprometimento do governo Leite em dialogar com o Incra e com as famílias para intermediar essa conversa.
Entre as 13 demandas do MST, ficou a nomeação imediata de um superintendente definitivo para o Incra, bem como a alocação de áreas da Fepagro, Cesa e CEEE Grupo Equatorial, em parceria com o governo do Estado, e da Conab, junto ao governo federal , para as demandas dos assentados, assim como a recomposição do orçamento do instituto, e ainda a apresentação de um plano para o assentamento de todas as famílias até o final de 2023.
Correio do Povo
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