Profissional da base estava junto com Cuca no episódio em que foram acusados de estupro, em 1987
A pressão que surtiu efeito no Corinthians com a saída do técnico Cuca após somente seis dias no cargo, chegou a Porto Alegre. Também envolvido no caso Berna, o ex-goleiro e agora preparador da base, Eduardo Hamester, está no alvo dos torcedores do Grêmio e até de fontes internas do clube, que cobram da diretoria sua demissão imediata.
Eduardo, assim como Cuca, Henrique Etges e Fernando Castold, foi acusado de estuprar Sandra Pfäffli em 1987, na cidade de Berna, na Suíça, quando ela tinha 13 anos e foi ao hotel do Grêmio pedir autógrafo e camiseta autografada do clube de presente .
De acordo com o Guaíba Esportes, o Grêmio já está avaliando a saída do profissional da categoria de base por causa da pressão interna de sócios e conselheiros cobrando uma postura exemplar da diretoria. A campanha para a demissão vem ganhando corpo nos últimos dias.
Na época, os quatro jogadores ficaram presos na Suíça por quase um mês, antes de retornarem ao Brasil. O julgamento do caso ocorreu dois anos depois, e a acusação de estupro acabou se envolvendo em violência sexual, sendo condenado a 15 meses de prisão.
Como não existe lei de extradição no Brasil, Eduardo, Cuca, Henrique e Fernando jamais cumpriram a punição. Mas agora veem os torcedores, sobretudo as mulheres, mostram força em cobrança para que paguem pelo ocorrido. Na parede, o Grêmio deve se livrar do profissional.
Agência Estado e Correio do Povo
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