sexta-feira, 21 de abril de 2023

Conselho Monetário simplifica o sistema de pagamentos com Argentina, Paraguai e Uruguai

 Mudanças de custos de transações entre empresas e pessoas, feitas nas moedas desses países e do Brasil

Em reunião realizada nesta quinta-feira, o CMN (Conselho Monetário Nacional) , órgão superior do SFN (Sistema Financeiro Nacional), solicitou a Resolução 5.069, que simplifica e uniformiza os procedimentos do SML (Sistema de Pagamentos em Moeda Local), que reúne Brasil , Argentina, Paraguai e Uruguai.

Conforme informado o BC (Banco Central), o sistema permite que as transações entre empresas e pessoas desses países ocorram nas respectivas moedas locais.
A simplificação dos procedimentos operacionais do SML realizados por instituições financeiras autorizadas e a uniformização de procedimentos de controle das operações de câmbio e das operações cursadas no SML são algumas das principais mudanças.

O Conselho também decidiu ampliar o rol de instituições que podem atuar no SML, para que ele passe a ser oferecido aos clientes das empresas autorizadas a fazer operações de câmbio no Brasil. Desde 2008, os SMLs que tiveram participação do BC já movimentaram cerca de R$ 50 bilhões, disse a autoridade elétrica.

"As atualizações têm potencial de promover a concorrência, reduzir o custo para o usuário final, melhorar a segurança, reduzir o tempo dos pagamentos, integrar o SML às inovações do sistema financeiro e contribuir para a eficiência supervisória do BC", afirmou a autarquia, em nota à imprensa.

Conselho Monetário Nacional

O CMN é o órgão responsável pelas políticas relacionadas à moeda e ao crédito, com o objetivo de conquistar e/ou manter a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.

O Conselho é composto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que é seu presidente, pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto. Uma vez por mês eles se reúnem para tratar de diferentes assuntos, como a aplicação dos recursos das instituições financeiras, o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros ou a liquidez e solvência das instituições financeiras, além da coordenação das políticas monetárias, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.


R7 e Correio do Povo

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