Nove pessoas sofreram lesões após objeto tocar o solo com força no Litoral Norte gaúcho, sendo duas com maior gravidade
Após um acidente envolvendo um balão de ar quente que deixou nove feridos na manhã de sábado, sendo um casal de maior gravidade, em uma área de difícil acesso na localidade de zona rural de Costão, interior do município de Morrinhos do Sul, Litoral Norte gaúcho, o piloto Luciano Rocha, relatou que os ferimentos em ambos foram causados por um posicionamento solitário do casal dentro do equipamento.
Nove pessoas estavam a bordo do mesmo, dos quais oito eram passageiros. Os demais também ficaram feridos, mas não necessitaram de atendimento hospitalar.
Uma mulher, de 37 anos, que atua no Exército, foi retirada do cesto pelo Corpo de Bombeiros local e transportada por um helicóptero ao Hospital São José, de Criciúma/SC, relatando fortes dores nas costelas e coluna. O marido dela, de idade não divulgada, e que seria integrante do Corpo de Bombeiros de Joinville, segundo Rocha, foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Praia Grande/SC. O balão subiu no ar por volta das 7h, partindo de Praia Grande, e o impacto no solo aconteceu cerca de uma hora mais tarde.
Ambos são catarinenses e foram liberados no mesmo dia, inclusive retornando à pousada onde estavam hospedados e já saindo do local mais tarde. Formado na função há pouco mais de dois anos, Rocha, que tem uma empresa privada de exploração da atividade contorno ter cerca de 300 horas de voo. “Entrou uma rajada de vento e ela levou o balão para o outro lado do morro por onde ele passou. Em seguida, pegou o bico do cesto no chão, e quando isso acontece, ele dá um impacto um pouco maior do que seria se existisse um pouso normal. Quando vi que o balão não ia conseguir arremeter para escapar do choque, pedi para o pessoal se preparar para o impacto”, relatou ele.
"Ela não se posicionou e ficou solta, não sei se pegou o braço junto, mas pegou na borda do cesto e se machucou. O marido dela foi segurada ela, acabou batendo também. Ele começou a sentir dor, mas foi só uma espécie de estiramento", contorno o piloto. "Ficamos preocupados com ela. Pousamos e atendimentos a atendimentos. Ela foi para o hospital, fez tomografia e foram constatações de fraturas em duas costelas", afirmou Rocha, ao negar que o balão sofreu uma queda.
“Está muito longe de ter caído. Se tivesse caído isto, teria destruído o balão e machucado todo o mundo”, exibiu o piloto, informando que a empresa ofereceu toda a assistência necessária ao casal e aos demais passageiros. “É a primeira vez que acontece um acidente com pessoa ferida comigo”, relatou. “Prezamos pela segurança e realização do sonho das pessoas”. Segundo ele, os demais passageiros ainda deverão emitir uma nota sobre o caso, cujo teor é desconhecido.
O balão tem cinto de segurança, e tanto o casal ferido, quanto os demais passageiros estavam utilizando o equipamento, afirmou Rocha. “Mas o cinto é para uma pessoa não ser arremessada para fora, em caso de um grande impacto. A passeira bateu na lateral do cesto”.
O 9º Batalhão de Bombeiros Militar (9º BBM) disse se tratar de uma queda, enquanto a Prefeitura Municipal de Praia Grande afirmou que foi um pouso forçado. Em nota, a Administração Municipal de Praia Grande se manifestou, dizendo que todo o procedimento ocorreu de forma normal após o pouso, e que “reitera seu compromisso com a segurança e bem-estar da população”, ressaltando ainda que “acidentes como esse são raros em nosso município, considerando o alto número de voos realizados diariamente na cidade.”
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário