Ministro da Comunicação se compromete em trazer governo federal para a próxima edição da South Summit

 Paulo Pimenta reconheceu a importância da feira e quer maior participação da União

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, confirmou nesta quarta-feira em entrevista à Rádio Guaíba, que o governo federal terá uma área na próxima edição do South Summit em Porto Alegre. Pimenta destacou a importância do evento para o governo federal se aproximar da juventude, das comunidades e, em especial, dos pequenos alunos.

“Será a última edição que o governo federal não vai ter estande. Quero assumir esse compromisso. Não faz sentido o governo federal não estar aqui presente em um evento desta importância, apoiando e trazendo as suas políticas públicas. Segundo, as políticas públicas movimentam a microeconomia. Elas movimentam e viabilizam um grande ecossistema de pequenos negócios”, declarou. 

Pimenta esteve ao lado do fundador da Central Única das Favelas (Cufa) e executivo da Favela Holding, Celso Athayde, em uma palestra na programação da feira . Ele defendeu que a inovação, foco principal da South Summit, não se restringe às grandes corporações ou multinacionais. “Nas favelas as pessoas sequer se chamam de empreendedores. É 'dou meus pulos', 'faço os meus corres', mas não diz empreendedor, share, holding, stakeholder, meeting”, brinca, ao sustentar, entretanto, que a economia gerada dentro dessas comunidades gira em torno de R$ 12 bilhões ao ano no Brasil.

Para o ministro, as comunidades são áreas muito importantes para a economia brasileira. “Muita gente não sabe, mas, dentro da comunidade, quem faz a logística de distribuição das grandes marcas são as empresas da holding da Cufa”. Pimenta ainda afirmou que o governo federal tem e ampliará políticas para apoiar pequenos empreendedores em várias áreas. Ele destacou que as comunidades são áreas onde grandes ideias surgem, mas, muitas delas, não são viabilizadas justamente pela falta de oportunidades e investimentos. 

“Como você viabiliza um negócio dentro de uma comunidade se o dinheiro não circular lá? A política pública de distribuição de renda e de apoio aos pequenos é fundamental, até mesmo para que essas alternativas de negócios que as startups possam oferecer possam dar certo”, concluiu.

Correio do Povo