Um dos investigados é o coronel Jorge Naime, que depôs na CPI da Câmara Legislativa do DF; investigação interna corre em segredo
A Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal indiciou militares por causa da conduta durante os protestos nas sedes dos Três Poderes , em Brasília, em 8 de janeiro. A investigação corre em segredo na corporação.
Os nomes citados são os coronéis Jorge Eduardo Naime, Cíntia Queiroz, Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues e Paulo José Ferreira de Souza Bezerra, além do maior da reserva Cláudio Mendes dos Santos.
Naime era o chefe do Departamento de Operações (DOP) da PMDF, responsável pelo planejamento da segurança na Esplanada dos Ministérios e por preparar tropas para eventos como as manifestações de janeiro, que resultaram na depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.
O coronel está preso por suspeita de omissão nos atos e depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que, além da manifestação, investiga uma tentativa de invasão ao prédio da Polícia Federal, em 12 de dezembro.
De acordo com o coronel, a única informação que a corporação tinha do então secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública, Fernando Oliveira, "era das 10h da manhã de sexta-feira, de uma manifestação com baixa adesão".
Naime também disse que o Exército montou uma linha de choque para impedir que, após as violentas, a PM prendesse os suspeitos de invadirem o Congresso, o Planalto e o STF.
R7 e Correio do Povo
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