segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Moscou: bombardeios na Ucrânia tinham fábricas de drones como alvo

 O Exército russo afirmou ainda que continua sua ofensiva na região de Donetsk



O Exército russo afirmou, neste domingo (1º), que os bombardeios da véspera contra várias cidades ucranianas, incluindo a capital do país, Kiev, tiveram fábricas de drones como alvo, com o objetivo de impedir ataques ao território russo.

"Em 31 de dezembro de 2022, as Forças Armadas russas lançaram um ataque aéreo de precisão e de longo alcance contra instalações de defesa ucranianas envolvidas na fabricação de drones ofensivos usados para cometer ataques terroristas contra a Rússia", disse o Ministério russo da Defesa.

"Conseguimos desmantelar os planos do regime de Kiev de organizar ataques terroristas contra a Rússia em um futuro próximo", acrescentou.

O Exército russo afirmou ainda que continua sua ofensiva na região de Donetsk, no leste da Ucrânia e anexada pela Rússia em setembro. A zona agora concentra a maior parte dos combates.

Os bombardeios russos no sábado contra Kiev e outras localidades da Ucrânia deixaram pelo menos três mortos e 50 feridos, segundo o último balanço das autoridades ucranianas.

Ucrânia derrubou 45 drones, diz Força Aérea

A Ucrânia abateu 45 drones de fabricação iraniana na manhã de domingo (1º), poucas horas depois de Moscou lançar uma salva de bombardeios contra o país - informou a Força Aérea ucraniana.

"Na noite de 31 de dezembro de 2022 a 1º de janeiro de 2023, os invasores russos atacaram a Ucrânia com drones suicidas Shahed-131/136 de fabricação iraniana", disse a Força Aérea ucraniana em um comunicado.

O Exército derrubou 13 drones antes da meia-noite, e outros 32, depois, detalhou a nota. As autoridades ucranianas não disseram se algum dos drones atingiu seus alvos.

O chefe de polícia, Andriy Nebitov, publicou no Facebook uma imagem dos restos de um drone abatido, no qual havia a inscrição "Feliz Ano Novo" em russo. "Isso é tudo de que precisamos saber sobre o Estado terrorista e seu Exército", escreveu Nebitov.

AFP e Correio do Povo

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