Evento nacional da Winston Churchill Society Brasil reuniu admiradores do ex-ministro britânico
Para perpetuar o histórico e propagar os ideais políticos do estadista britânico Winston Churchill (1874-1965), o 1º Encontro da Churchill Society Brasil reuniu intelectuais, artistas, políticos, empreendedores e estudantes no Theatro São Pedro, no Centro Histórico, em Porto Alegre, nesta quarta-feira, dia 30 de novembro, data em que o ex-ministro britânico completaria 148 anos. Com uma agenda composta pelo chá da tarde, três painéis de debates e um jantar com charutos, hábito de Churchill que ficou conhecido mundialmente, o objetivo deste evento pioneiro é preservar e difundir o legado de Churchill por meio de estudos sobre livros que contam a vida e as principais decisões tomadas na trajetória do também militar.
O evento é uma das metas da entidade Churchill Society Brasil,fundada em abril do ano passado em Porto Alegre. O presidente e escritor Ricardo Sondermann explicou que hoje a sede do movimento está na Capital, mas será itinerante para multiplicar o conhecimento de um dos vultos mais marcantes do século XX. “Os ensinamentos de Churchill sobreviveram e são aplicáveis à administração, aos negócios, à vida e à política. As palavras dele deram motivação e esperança na guerra contra o nazismo. Churchill foi um líder absolutamente contrário aos regimes autoritários, porque não aceitava algo que pudesse infringir a liberdade”, comenta Sondermann, que também é autor do bestseller “Churchill e a ciência por trás dos discursos: como palavras se transformam em armas”.
O vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, aderiu ao movimento. “É um grupo formado por pessoas e pensadores que consideram Churchill como um exemplo de estadista e de liderança no sentido mais amplo da palavra”, disse. O gestor ilustrou sua fala resgatando a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ao citar que neste período Churchill era o primeiro-ministro da Inglaterra, um dos Aliados, grupo de países que venceu a guerra. Uma das deliberações da época foi a manutenção das instituições parlamentares mesmo diante do maior inimigo. “Ele preservou a democracia inglesa e enfrentou as adversidades sem se tornar aquilo que mais atacava, o que é um legado de valores”, ressaltou.
Gomes ainda disse que todo agente público precisa conhecer os seus “inimigos”, sem se identificar com eles, para saber quais são os caminhos que levam a políticas públicas assertivas.
O encontro foi mediado pelo colunista do Correio do Povo, Guilherme Baumhardt.
Correio do Povo
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