Cariocas fazem homenagens e tentam assimilar perda do Rei do Futebol
No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor foi iluminado de verde e amarelo e o Maracanã, dourado. Tudo em homenagem ao ídolo do futebol Pelé, morto nesta quinta-feira aos 82 anos, enquanto os cariocas tentavam assimilar a perda do "Rei".
"Quer queira quer não, é um negro, simples, e que se consagrou no mundo como o rei, quem de nós mortais hoje faria isso?", questionou Osmilton Pereira, secretário de uma escola, de 61 anos. Apesar de não ser sua cidade natal ou onde fez sua carreira no Brasil, a "Cidade Maravilhosa" que respira futebol foi invadida pelo luto com a morte do "Rei", campeão mundial com a seleção brasileira em 1952, 1962 e 1970.
Trata-se da morte de um ídolo que marcou João Carlos, um contador de 54 anos, que explicou sua dor destacando como Pelé "representou o país em Copas do Mundo". Dois dos maiores símbolos da cidade, o Cristo, no alto da cidade, e o Maracanã, estádio onde Pelé marcou seu milésimo gol em 1969, foram iluminados no final da tarde para homenageá-lo.
"Iluminado de dourado em homenagem ao maior de todos os tempos. Obrigado por tudo mais uma vez, e descanse em paz", publicou a conta oficial do Maracanã no Twitter, compartilhando uma imagem aérea do estádio.
Gustavo Silva, um professor de educação física de 31 anos, disse à AFP que a morte de Pelé, que estava internado há um mês em São Paulo devido a complicações no tratamento de um câncer de cólon, deixa um vazio não só no Brasil.
"A gente fica muito triste, acho que é um dos maiores ídolos do futebol, não só para os brasileiros, mas para o mundo todo. A gente sabia que ele vinha sofrendo, por conta da doença, e a gente vai sentir muita falta dele", garantiu Silva.
AFP e Correio do Povo
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