Confronto entre os sul-americanos pode acontecer na semifinal da Copa do Mundo
Embora o Brasil ainda não tenha entrado em campo pelas oitavas de final, a possibilidade de um duelo com a Argentina nas semis causa grande expectativa nos dois países, por isso já gerou comentários que alimentam o clima de rivalidade. É o caso da opinião do ex-atacante argentino Sergio Agüero, que acredita que os brasileiros têm receio de cruzar com a seleção comandada por Lionel Scaloni em razão da derrota na final da última Copa América.
"Vocês acreditam mesmo que o Brasil quer cruzar o caminho da Argentina na semifinal? O Brasil vem de perder a final da Copa América. Então, creio que esse não é um jogo desejado por eles", comentou Agüero em entrevista ao canal ESPN da Argentina. "Se passarmos das quartas de final, deixe-me sonhar", concluiu.
Aposentado desde dezembro do ano passado, por causa de problemas cardíacos, o ex-jogador fez parte do grupo campeão da Copa América. Participou dos jogos da fase de grupos e das quartas de final, mas não foi utilizado na semifinal e na decisão contra o Brasil, no Maracanã, onde Ángel Di Maria marcou o gol do título argentino. A conquista foi a primeira do astro Lionel Messi em um torneio oficial com a seleção e tirou um peso de suas costas, como destacou Agüero.
"Leo vai fazer tudo que for possível para alcançar o objetivo que todos queremos. Leo está feliz e contente. A Copa América mudou a vida dele, deu vida a ele. Depois da Copa América, ele voltou a ser feliz na seleção, como quando estávamos no sub-20. Ele conviveu com críticas e perdeu finais por muito tempo. A Copa América foi libertadora para ele", afirmou o ex-atacante.
A Argentina já passou das oitavas de final e está a um jogo da semi. A vaga será disputada em duelo com a Holanda, às 16 horas (de Brasília) da próxima sexta-feira, após vitória sobre a Austrália. O Brasil, por sua vez, ainda precisa superar a Coreia do Sul, às 16 horas desta segunda-feira, para avançar às quartas, fase na qual pegará o vencedor do embate entre Croácia e Japão.
Agência Estado e Correio do Povo
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