Ocorrências são registradas pela PRF no Pará, Mato Grosso e Rio de Janeiro; segundo a corporação, 999 manifestações foram desfeitas
A Polícia Rodoviária Federal registra na tarde deste sábado (5) interdição parcial em quatro rodovias federais do país. As manifestações são realizadas em estradas que cortam os municípios de Altamira (PA), Campos de Júlio (MT), Comodoro (MT) e Itaguaí (RJ).
De acordo com a corporação, 999 manifestações foram desfeitas em todo o Brasil desde o início das manifestações, na noite do último domingo (30), após o segundo turno das eleições. As interdições são realizadas por caminhoneiros que não aceitam o resultado das urnas, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o futuro presidente do país.
Confira abaixo a publicação da PRF sobre as manifestações:
🚧 Ocorrências em rodovias federais no Brasil:
— PRF Brasil (@PRFBrasil) November 5, 2022
🛣️ Total de manifestações desfeitas: 999
⚠️Interdições:
Campos de Júlio e Comodoro - MT
Altamira - PA
Itaguaí - RJ pic.twitter.com/mAc7TW3IBu
No Pará, o procurador-chefe do Ministério Público Federal no estado pediu reforço da Força Nacional de Segurança nessa sexta-feira (4) para desfazer os últimos bloqueios na BR-163, que liga a unidade da federação à região Sul do país.
Identificação dos líderes
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nessa quinta-feira (3) que a Polícia Federal envie à Corte a identificação dos líderes dos movimentos que interditam rodovias e dos proprietários dos caminhões utilizados para obstruir as vias.
A decisão do magistrado atende a um pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que solicitou ainda a apreensão dos caminhões e, "na hipótese de identificação de pessoas jurídicas na execução desses atos, que se determine a interdição e lacração de suas garagens".
De acordo com Moraes, as informações devem ser enviadas imediatamente. Antes disso, o ministro havia determinado que a PRF informe, em 48 horas, quantas multas foram aplicadas pelo país e a placa dos veículos autuados.
R7 e Correio do Povo
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