Investimento de R$ 1 milhão ajudou a ampliar trecho de 850 metros
A Prefeitura de Porto Alegre começou nesta semana a terceira fase de alargamento de um trecho não duplicado da avenida Protásio Alves, entre as vias Delegado Ely Correa Prado e Moema, no bairro Mário Quintana. São 500 de um total de 850 metros de intervenções. “Quando falamos em alargamento, é uma faixa a mais. Fizemos o primeiro alargamento na Paraíso, cerca de 200 metros, depois a Moema, cerca de 200 metros no entroncamento, e agora estamos fazendo o trecho da Delegado”, explicou o secretário Municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi.
Segundo ele, a obra terá custo em torno de R$ 1 milhão e duração de até 40 dias. Apesar da melhoria, alguns vizinhos acreditam que será insuficiente para aliviar o trânsito nos horários de pico. “Eu acho que não resolve, é um remendão”, pontua Adelmo Silva Viana, dono de uma borracharia em frente ao trecho que está recebendo a obra. Para o comerciante, o ideal seria uma obra mais robusta. “Tinha que ser duplicação.” Cassiano Rabaiolli, morador de um prédio ao lado, tem opinião semelhante. “Aqui, às 17h, é um caos, ia ficar bom se fizessem toda ela”, opina.
Na última terça-feira, a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (CUTHAB) da Câmara de Vereadores discutiu o tema. Na oportunidade, o secretário de Obras e Infraestrutura, André Flores, falou sobre os entraves em uma obra desse porte na região. “Existe hoje grande dificuldade com o alto custo da obra de ampliação da avenida, em torno de R$ 100 milhões”, esclareceu. “Inclui drenagem, calçadas e ciclovias e também demanda uma série de desapropriações de terrenos”, ressaltou.
Correio do Povo
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