Em entrevista ao Miami Herald, Carmine Marceno afirma que entre 600 e 700 pessoas foram resgatadas na região de Lee
A passagem do furacão Ian deixou pelo menos 35 mortos em uma única região da Flórida, o condado de Lee. A informação foi dada neste sábado (1º) pelo xerife local, Carmine Marceno, ao jornal Miami Herald.
Entre 600 e 700 pessoas foram resgatadas de suas casas, disse o xerife. A autoridade local acrescentou que muitas residências estão danificadas, o que aumenta os riscos de novos desastres.
O furacão, que iniciou seus estragos na Flórida na quarta-feira (28), perdeu força neste sábado em sua passagem pelo sudeste dos Estados Unidos, após causar inundações também na Carolina do Sul.
Cerca de 10 mil pessoas estavam desaparecidas até a manhã de sexta (30), desabrigadas ou em locais sem energia, disse Kevin Guthrie, diretor da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida.
Ian chegou à Carolina do Sul na sexta-feira à tarde, como furacão de categoria 1, com ventos de até 140 km/h, segundo o NHC (sigla, em inglês, do Centro Nacional de Furacões). Depois, se tornou ciclone pós-tropical.
Em Lee, a energia foi restaurada por volta da meia-noite de sexta para sábado. Muitas casas aqui receberam apenas pequenos danos, mas nem todos estão fora de perigo ainda. As inundações continuaram a ser um problema, as estradas principais permaneceram inundadas em vários locais e as estradas em áreas residenciais eram tão ruins, se não piores.
Além dos estados Carolina do Sul e do Norte, a Flórida também teve um sábado de varredura massiva da destruição causada pelo furacão, que já é considerado uma das tempestades mais poderosas a atingir o continente americano, causando dezenas de bilhões de dólares em danos.
Imagens da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica mostraram que várias casas de praia e a instalação de um hotel que margeavam a costa da ilha Sanibel, na Flórida, foram varridos pela tempestade. Embora a maioria das casas ainda estivesse de pé, elas pareciam ter o telhado e outras estruturas danificados.
O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu aos cidadãos que não ignorem os alertas das autoridades locais. Na Carolina do Sul, por exemplo, há a orientação de evitar a circulação por estradas alagadas.
R7 e Correio do Povo
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