Ex-governador voltou a afirmar que posição quanto ao segundo turno presidencial será dada em "momento oportuno"
Eduardo Leite é recebido por Mario Bruck, presidente do PSB, na sede do partido.A diferença programática foi apontada pelo candidato à reeleição no RS, Eduardo Leite (PSDB) como um impeditivo a uma aliança com o PT. Embora afirme que sempre haverá diálogo, ele frisou que a conversa tem que ser "duas partes, se não é monólogo".
Dentro da diferença apontada, Leite também falou sobre não poder se "exigir que mude programaticamente a agenda de uma candidatura". Lideranças do PT chegaram a sinalizar um apoio caso Leite se comprometesse com a alteração de alguns pontos, como o que se refere às privatizações.
O ex-governador voltou a dizer que não procura o apoio formal do partido. "É natural que haja conversas de lideranças com candidatos que não apoiam a candidatura do nosso adversário", afirmou, no entanto, em ato que oficializou o apoio do PSB, coligado nacionamente com o PT.
Posicionamento no cenário nacional
Questionado sobre as eleições presidenciais, e se acreditava se algum dos candidatos colocava em risco a democracia, o candidato foi evasivo, afirmando que focaria em falar sobre sua forma de fazer política. "O posicionamento sobre a questão nacional será apresentada em momento oportuno após análises que estamos fazendo deste cenário", falou, sem fazer acenos nem a Jair Bolsonaro (PL), nem Lula (PT).
Leite disse ainda que manterá o respeito, não havendo ataque a opositores, em um eventual segundo governo. "Nós nunca diferimos um município por conta do partido de um prefeito. Nunca deixamos de receber um deputado contrário ao governo, por maior que seja a divergência", afirmou.
Eduardo Leite (PSDB) diz que "diálogo sempre vai haver" com o PT, mas divergências programáticas tornam difícil a construção de qualquer aliança. @CpPolitica @correio_dopovo pic.twitter.com/ovACB9KgJq
— Felipe Nabinger (@felipenabinger) October 5, 2022
Correio do Povo
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