Parte da asa, motor e trem de pouso foram removidos das águas
O motor, trem de pouso e parte da asa do monomotor retirados nesta terça-feira encerram a busca pelos destroços da aeronave que caiu no Guaíba no dia 3, causando a morte do piloto, Luiz Cláudio Petry, 48 anos. A informação é do subcomandante da Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEVS), major Major Luiz Gustavo Lock, que coordenou a equipe de mergulhadores desde a queda da aeronave até sexta-feira, quando o corpo foi encontrado.
Segundo ele, a retirada dos destroços durou toda a tarde de terça-feira. "Nós mergulhamos e fizemos as amarrações com o apoio de um guincho náutico para içar as peças",relatou, reforçando que foi retirado o material que estava marcado nos dias anteriores.
Petry estava sozinho no avião, adquirido junto a um sócio há seis meses. A aeronave pilotada era um monomotor modelo Wega 180, com capacidade para até duas pessoas. A Polícia Civil investiga as causas da queda.
O corpo da vítima foi encontrado no Guaíba, no bairro Ponta Grossa, em Porto Alegre, cerca de 2 quilômetros ao Sul do local do acidente. Após cinco dias de buscas com mergulhadores, botes e motos aquáticas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), a Brigada Militar (BM) foi acionada por populares que avistaram o cadáver na água. Os policiais militares, os bombeiros e a Polícia Civil (PC) tiveram acesso ao corpo por meio da casa da pessoa que fez o alerta, uma propriedade à margem do Guaíba.
Junto ao corpo, foi encontrada a carteira de Petry, com seus documentos, o que possibilitou a identificação. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi chamado para fazer o recolhimento da vítima.
Correio do Povo
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