Cerimônia de abertura foi realizada no início da noite desta sexta-feira, no Teatro Carlos Urbim, na Praça da Alfândega
Em família: Patrono Carlos Nejar; presidente da CRL, Maximiliano Ledur; e o patrono da edição anterior, Fabrício CarpinejarA 68ª Feira do Livro de Porto Alegre teve a sua cerimônia de abertura no final da tarde desta sexta-feira, no Teatro Carlos Urbim. A cerimônia foi conduzida pela apresentadora Tânia Carvalho, que lembrou o saudoso Say Marques, um dos fundadores do evento literário em 1955. O evento será realizado até 15 de novembro, com 71 bancas, a presença de mais de 150 escritores, mais de 550 sessões de autógrafos.
A primeira fala da noite foi do presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Maximiliano Ledur, que exaltou os 250 anos de Porto Alegre e fez um apelo para que “os livros nunca faltem no cardápio das escolas, da educação infantil ao pós-doutorado. Ao final do seu pronunciamento, ele chamou a dupla que na sua opinião forma a “família real da Feira do Livro” neste ano: o filho Fabrício Carpinejar e o pai Carlos Nejar, respectivamente patronos da 67ª Feira do Livro e 68ª Feira do Livro (a atual).
Carpinejar definiu o pai Carlos Nejar como um poeta gigantesco que assume as rédeas do tempo e não para de escrever nunca, pois “acredita que a sua próxima obra será a melhor de sua vida”. Carlos Nejar lembrou dos grandes poetas e amigos seus no Pampa, como Mario Quintana, Luiz de Miranda, Luiz Coronel, que dedicou a ele um dos seus Dicionários.
“Nesta Feira quero estar próximo às árvores, plantado na terra, ser semente, estar junto ao enverdecer dos livros. Este entardecer está sendo sem crepúsculo, ele é só aurora”, finalizou. Logo depois, Carpinejar passou a chave do patrono e disse a palavra mágica que abre o portal da Feira, sussurrando ao ouvido do pai. A Feira tem dezenas de atrações neste sábado, com programação pelo site da Feira.
Correio do Povo
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